É hora de pagar o IPVA: 6 dicas que podem te ajudar a entender como pagar o imposto e economizar

 Já faz parte da rotina dos proprietários de carro: todo início de ano entra no orçamento de milhões de brasileiro o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Cobrado anualmente, o tributo pode ser quitado de duas maneiras: pagamento à vista ou parcelado. Para quem não pode dispor do dinheiro de uma só vez, é possível pedir uma parcelamento do valor em até 3x, sem juros. Se a opção for a quitação em cota única, dependendo do estado, o desconto pode chegar a 10%.

Para cobrar o imposto, o Estado avalia o valor do automóvel. A quantia é calculada sobre o preço venal do veículo o que pode variar entre 1,5% até 4%. Para identificar qual o valor de mercado, o governo usa como referência a tabela divulgada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Por exemplo, os proprietários de veículos movidos a gasolina e os bicombustíveis em São Paulo recolherão 4% sobre o valor venal. Já na Bahia, os proprietários terão valor reduzido de até 5%. Ou seja, com as reduções, os contribuintes baianos vão pagar em 2021, em média, cerca de 3,2% a menos no valor do tributo, de acordo com a Secretaria de Fazenda estadual.

Muitos questionam se vale, de fato, realizar o pagamento à vista se levarmos em conta que o abatimento no valor não é tão grande. De acordo com Luiz Henrique Garcia, CEO da QuiteJá, plataforma de negociação de dívidas, é necessário fazer uma autoanálise para identificar a situação financeira e se há condição de pagamento em uma única parcela. “Embora seja um desconto pequeno, pagar o IPVA à vista pode ser uma alternativa interessante para o motorista que tem um dinheiro guardado ou mesmo aplicado. Isso porque, em geral, o desconto é sempre superior ao rendimento em aplicações como fundo de renda fixa e poupança, por exemplo. Mas é necessário ter atenção e cautela”, disse.

Pensando em te ajudar neste momento, o executivo listou abaixo algumas dicas importantes. Veja a seguir:

• Pague no dia certo: pagar o imposto no dia correto é sem dúvida a melhor forma de evitar que você fique sob o efeito dos juros. Porém, caso perceba que não vai conseguir pagar o IPVA à vista ou no prazo correto, a melhor opção é o pagamento parcelado. Avalie todas as opções.

• Parcelamento e empréstimos: não podemos esquecer que janeiro também é o mês de separar dinheiro para o material escolar e IPTU. Por isso, parcelar o IPVA em até 3x sem juros pode ajudar a equilibrar o orçamento e dar um alívio para os primeiros meses do ano. Caso você não tenha uma reserva de emergência para este momento, parcelar acaba se tornando uma boa opção. Resta avaliar!

• Use parte do seu 13º salário: é de suma importância você organizar as finanças e, se possível, reservar uma parte do seu 13º salário para pagar as contas de início de ano. Essa é uma boa estratégia para equilibrar o orçamento, visto que muitas contas se acumulam neste período. Embora seja tentador utilizar a renda extra para fazer compras, vale a pena reservar uma parte para quitar o imposto à vista e conseguir um bom desconto.

• Procure saber se seu banco não irá realizar planos e sorteios: nesta época, muitos bancos passam a oferecer planos, serviços, ou até mesmo consignações para que você possa ser “premiado” no final do ano, e com esse dinheiro, pagar o seu IPVA. Vale a pena conversar com o gerente do seu banco para ver o que ele tem para lhe oferecer.

• Organizar as finanças ao longo do ano: tenha o hábito de guardar um pouco de dinheiro para que você possa pagar seu IPVA à vista no início do ano, e claro, no boleto ou através de uma transferência bancária. Isso fará com que você economize um bom dinheiro somente por ter se planejado.

• Evite comprar carro no final do ano: ao comprar o carro nesta época, você terá a obrigação de pagar o IPVA dele no mês seguinte. A decisão mais inteligente é esperar as festas acabarem e buscar comprar o seu carro em janeiro, assim, ficará livre do IPVA pelos próximos 12 meses.

Colaboração de Luiz Henrique Garcia, CEO da QuiteJá, plataforma de negociação de dívidas, com foto de Amarildo Castro

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