Indicado ao Oscar 2021, “O HOMEM QUE VENDEU SUA PELE” estreia nesta quinta, dia 7 de outubro

Filme da Tunísia recebeu o prêmio de Melhor ator no Festival de Veneza 2020, estreia nos cinemas brasileiros no dia 7 de outubro

O HOMEM QUE VENDEU SUA PELE, de Kaouther Ben Hania, estreia nesta quinta-feira, dia no dia 7 de outubro, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Vitória, São Luis, Palmas, Aracaju e Niterói. Longa chega aos cinemas com distribuição da Pandora Filmes.Sobre o filmeIndicado ao Oscar 2021 de Melhor Filme Internacional, O HOMEM QUE VENDEU SUA PELE (The Man Who Sold his Skin)de Kaouther Ben Hania estreia em circuito comercial no Brasil com distribuição da Pandora Filmes. O longa estrelado por Yahya Mahayni, Monica Bellucci, Dea Liane e Koen de Bouw, teve uma ótima recepção no Festival de Veneza em 2020, onde foi exibido na Seleção Oficial e Yahya Mahayni saiu premiado como Melhor Ator.A ideia do filme O HOMEM QUE VENDEU SUA PELE começou a germinar na cabeça da diretora Kaouther Ben Hania em 2012, quando ela visitou uma retrospectiva dedicada ao artista belga Wim Delvoye, no museu do Louvre em Paris. “Lá eu vi a obra em que o artista tatuou as costas de Tim Steiner, um homem sentado em uma cadeira, sem camisa, exibindo o design de Delvoye. A partir desse momento, esta imagem singular e transgressora não me deixou.”. Pouco a pouco, outros elementos da experiência de vida da diretora acrescentaram situações e enriqueceram essa imagem. “Uma vez que todos esses elementos vieram juntos, a história parecia pronta e me compeliu a escrevê-la. Um dia em 2014, quando eu estava prestes a editar a enésima versão do roteiro do meu filme anterior, “Beauty e os Cães”, descobri-me escrevendo sem parar durante cinco dias a história desse filme ”, conta a diretora.

O HOMEM QUE VENDEU SUA PELE retrata dois lados opostos do mundo, o mundo das artes e o mundo dos refugiados, um deles elitista, onde liberdade é a palavra-chave e, do outro lado, um mundo de sobrevivência impactado por acontecimentos atuais em que a falta de escolha é a preocupação diária dessas pessoas. E é justamente no contraste entre esses dois mundos que o filme acontece e faz uma reflexão sobre privilegiados e condenados.No filme, o protagonista Sam Ali concorda em vender suas costas para o diabo porque ele não tem escolha e, assim, ele entra na esfera elitista e hiper-codificada da arte contemporânea por uma porta improvável. Seu olhar aparentemente ingênuo apresenta este mundo ao espectador de um ângulo diferente do que o normalmente mostrado pelo estabelecimento cultural.

O protagonista Sam é um homem um tanto orgulhoso, porém honesto. Tornar-se um objeto, onde é exposto, vendido, empurrado de um lado para o outro começa a incomodá-lo até que ele decide confrontar esse universo na tentativa de recuperar sua dignidade e sua liberdade.

SinopseO filme acompanha Sam Ali, um jovem sírio sensível e impulsivo que trocou seu país pelo Líbano para escapar da guerra. Para poder viajar para a Europa e recuperar o amor de sua vida, ele aceita ter suas costas tatuadas por um dos artistas contemporâneos mais cultuados do mundo. Transformando seu próprio corpo em uma obra de arte de prestígio, Sam perceberá, entretanto, que sua decisão pode significar qualquer coisa, menos liberdade. 
O HOMEM QUE VENDEU SUA PELE (The Man Who Sold his Skin)Direção: Kaouther Ben HaniaRoteiro: Kaouther Ben HaniaElenco: Yahya Mahayni, Monica Bellucci, Dea Liane e Koen de BouwPaís: Tunísia, França, Bélgica, Alemanha, Suécia e TurquiaDuração: 104 minDistribuição: Pandora Filmes
Sobre a Pandora FilmesA Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.

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