Jovem morto no Guará após suposta agressão tinha situação complicada na Justiça e estava foragido

O ‘clamor’ provocado nas redes sociais com a morte do jovem Daniel Rodriges dos Santos, de 24 anos, choca com sua situação peculiar na Justiça. Após a divulgação de sua morte, a 4a DP informou que sua situação na Justiça é de muitas passagens pela polícia, incluindo roubos, furtos e um mandado recente de prisão, que não havia sido cumprido porque o rapaz estava foragido. O mandado de prisão era referente a um roubo no Polo de Moda feito à mão armada.

A 4a DP divulgou ainda que não houve tiroteio no local onde Daniel foi encontrado no chão, ferido. Os tiros na verdade partiram de um policial aposentado, que atirou para cima para dispertar o grupo que tentava agredir Daniel, além de uma grande confusão formada em frente à Sorveteria Nosso Sabor, no Polo de Moda.

O crime

Por volta das 2h da madrugada de domingo, 10, Daniel estava em um bar próximo à Sorveteria Nosso Sabor, quando no meio de uma confusão generalizada, recebeu alguns socos de um grupo de aproximadamente dez pessoas. Ao tentar correr, tropeçou no meio fio, batendo com a cabeça no asfalto. Ele foi levado ao Hospital de Base, mas não resistiu. Ele deixa uma filha de dois anos.

Um parente da vítima, que prefere o anonimato, conta que o Corpo de Bombeiros chegou logo em seguida após o ocorrida, fez os procedimentos de primeiros socorros. Já no hospital, Daniel teve morte cerebral constata por uma equipe médica às 11h do mesmo dia.

Desde então, a família faz os procedimentos para a liberação do corpo para o enterro, que dever ocorrer nesta segunda-feira, 11.

Foto: Arquivo pessoal

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