
Trata-se de programa-piloto que selecionará projetos de recomposição florestal em pequenas propriedades rurais, prioritariamente, nas Bacias do Rio Descoberto e do São Bartolomeu. Os espaços foram escolhidos por serem importantes fontes hídricas.
Poderão se inscrever, até 4 de junho, instituições sem fins lucrativos interessadas. O edital foi publicado no site da Fundação Banco de Brasil (https://fbb.org.br/pt-br/recuperacerrado), que explicará, em oficina, os detalhes do documento a quem quiser enviar proposta.
Uma das inovações do documento é a destinação de recursos de compensação florestal para desenvolvimento de novas técnicas de recuperação, como a opção por sistemas agroflorestais, plantio direto de sementes e recondução de brota natural.
Neste primeiro momento, está previsto investimento de R$ 1 milhão, a título de recomposição florestal, devido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap).
O recurso poderá apoiar despesas com aquisição de materiais, práticas de controle de erosão e pagamento de serviços de produção, por exemplo.
O monitoramento do processo será de responsabilidade da Secretaria do Meio Ambiente e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Para o secretário Igor Tokarski, a participação da sociedade em soluções para preservação do Cerrado é imprescindível.
Com a iniciativa, o grupo espera um tipo de reflorestamento que se adeque melhor às necessidades do bioma, que é diverso e exige técnicas distintas em cada área.
O lançamento do edital integra o programa Recupera Cerrado, desenvolvido pela Aliança Cerrado, uma rede permanente com membros do governo e da sociedade civil para a preservação ecológica local.
O grupo, formado em setembro de 2015, é composto por 58 instituições, entre elas organizações educacionais, financeiras e filantrópicas; associações sociais; secretarias de Estado; empresas privadas e institutos internacionais ligados ao meio ambiente.
Fonte: Agência Brasília/ Foto: Tony Winston/Agência Brasília
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