Estado criou 87 mil vagas de emprego com carteira assinada no ano passado, reflexo dos bons resultados, principalmente, nos setores de serviços e comércio
Goiás encerrou o ano de 2022 com saldo positivo de 87.719 postos de trabalho formais com carteira assinada, o que coloca o estado na liderança da geração de emprego na Região Centro-Oeste do país. Os números são resultado da diferença entre 879.448 admissões e 791.729 desligamentos.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (31/01), pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério do Trabalho e da Previdência.
Geração de emprego
O saldo foi positivo ao longo de quase todo o ano e demonstra a importância dos setores de comércio e serviços para a economia. Somente o primeiro, que engloba, por exemplo, prestação de serviços, como segurança, limpeza, finanças e turismo, gerou 47.453 vagas de trabalho formais em 2022.
Em segundo lugar, o comércio gerou 16.443 oportunidades. Na sequência estão indústria, com 9.024 vagas; construção, com 8.826; e a agropecuária, com 5.943 vagas.
Para o governador Ronaldo Caiado, Goiás está no caminho certo ao aliar políticas de transferência de renda e de incentivo ao emprego, por meio de qualificação profissional e apoio às empresas e ao cooperativismo.
“Por mais que tenhamos transferência de renda, isso não vai levar nunca ao combate com eficiência da pobreza. O que tira o cidadão da dependência é o emprego, a dignidade, o salário próprio, poder sustentar sua família”, afirmou.
O titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel Sant’Anna, reforça a posição de destaque ocupada por Goiás.
“No mês de dezembro, o estado ficou em primeiro lugar no Centro-Oeste. Além disso, Goiás ocupou posição de destaque em outros momentos. O governo tem várias ações com foco nas micro e pequenas empresas e o Programa Cinturão da Moda, que gera emprego e renda em Goiânia e no interior”, declara.
Cenário
Para 2023, a expectativa é de que Goiás siga com incremento na geração de empregos, a partir do incentivo governamental.
Em janeiro passado, o Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE) aprovou 140 cartas-consulta no valor total de R$ 267 milhões para financiamentos destinados aos setores empresarial e rural, com previsão de geração de 551 empregos formais.
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