Atletas que representam a chamada ‘nova geração do futebol mundial’, jovens, após ida para a Europa, oscilam bons momentos e outros nem tanto. Vitor Roque, por sua vez, já está de volta ao Brasil e continua ‘devendo’
POR AMARILDO CASTRO (Com fotos @endrick oficial e @vitor_roque oficial)
Futebol é algo que acompanho desde criança, sempre ouvia pelo radinho de pilha os jogos do Santos, de São Paulo, equipe a qual meu pai torcia, e também outras partidas importantes, em especial das equipes de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As pessoas em minha volta, sempre gostaram de futebol, o que me levou a gostar também. E assim, desde 1982, acompanho todas as Copas do Mundo e o futebol em geral.
Endrick, que oscila momentos de glória no Real e outros sem minutos
Após várias tentativas da Seleção Brasileira em trazer o sexto caneco, eis que no mundo do futebol no Brasil, após a ‘Época Neymar’, que até agora não rendeu o tal título, a esperança era numa nova geração, e continua sendo.
E assim por volta de 2022, surgiram as duas maiores promessas do futebol Brasileiro, até então, dependente de Neymar, que infelizmente, após três Copas do Mundo, não redeu o esperado título: os nomes da vez, Endrick, então com 15 anos e Vitor Roque, com 17. Ambos estavam ‘destruindo em suas equipes, o primeiro no Palmeiras, o segundo no Athletico Paranaense.
Endrick ainda estava na base do Palmeiras, mas era um atleta de grande destaque, ‘destruindo’ na Copinha Paulista. Endrick comoveu inclusive sua cidade onde começou a carreira, Valparaíso de Goiás, por ter uma vida de desafios, e lá atrás, com quase nenhum recurso, sendo apoiado por amigos próximos para deslanchar na carreira.
Vitor Roque, que desde sua ida para o Barcelona, não teve o protagonismo que viveu no Athletico Paranaense
Com a ida para a Europa, de ambos, Endrik. no Real Madrid, começou muito bem, fazendo gols nos seus primeiros jogos, e na última Copa do Rei, chegou a ser um dos artilheiros do torneio, perdido para o Barcelona na final. Mas gradativamente foi deixando de ser usado pelo então técnico, Carlos Ancelotti. Vale lembrar que o garoto tem a concorrência de Kylian Mbappé, que vem sendo goleador na equipe merengue, Vinícius Júnior e Jude Bellingham, craques mundiais.
Com a saída de Ancelotti do Real Madrid, que deu lugar a Xabi Alonso, e com uma contusão de Endrick, fez com que o atleta perdesse o Mundial de Clubes, apesar de ainda faltar um ou dois jogos, é improvável que Endrick possa ser titular, porque para complicar ainda mais, ganhou a forte concorrência de uma joia da base, Gonzado Garcia, que vem sendo um dos grandes destaques no Mundial.
Enquanto isso, Vitor Roque, agora já no Palmeiras, depois de passar pelo Barcelona, sendo emprestado ao Betis, ambos da Espanha, de volta ao Brasil, até agora não se firmou como destaque, e fez um Mundial de Clubes bastante apagado, o que ‘evitou’ o Palmeiras de pagar bônus ao Barcelona, porque para isso, Roque precisaria estar entre os três melhores atletas da competição. Eliminação, e sem marcar um gol sequer, não foi e não será.
Já Endrick, recuperado, viajou às pressas ao Estados Unidos para se reintegrar ao Madrid, mas ainda não ganhou minutos. Agora, todos os brasileiros torcem por eles, para que se retome o melhor momento da carreira. Endrick, por sua vez, já até citou que tem ‘medo’ de perder a próxima Copa do Mundo. E de fato ele tem razão, porque se ‘ventos’ a favor não soprarem, fica complicado. Hoje, nenhum dos dois atletas faz parte do plantel de Ancelotti na Seleção neste momento, apenas foram sendo citados como fazem parte do ‘radar’ para uma nova lista, em algum momento.
Que os ‘anjos’ do futebol possam iluminar a carreira dos dois, porque no que depender do ‘antigo’ Neymar’, é quase impossível pensar em título. Mas é torcer por tudo, temos ótimos atletas além dos citados, é torcer por eles, e pela Seleção Brasileira. Que venha 2026, que venha o título!
