Em fevereiro de 2025, a Justiça de Mato Grosso condenou uma Usina Hidrelétrica de Itiquira, município a 359 km de Cuiabá (MT) por danos ambientais que provocaram a morte de centenas de peixes no rio Itiquira em 2018. A notícia é do site https://ecoa.org.br/
A sentença, segundo o site, determinou obrigações para a usina e em caso de descumprimento, a indenização será no valor de R$ 150 milhões. Para garantir o pagamento, foi determinado o bloqueio do valor.
Segundo o Ministério Público Estadual (MT), o fechamento de comportas da usina fez com que peixes ficassem presos em locas (locais que servem de tocas para peixes), o que pode ter causado as mortes. A estimativa é de cerca de 400 peixes da espécie cachara adultos tenham sido afetados.
Esse é um fato que vem se tornando muito comum em quase todos os rios que têm barragens no país.
Esta semana, pelas redes sociais, moradores denunciaram mortalidade de milhares de peixes no Rio Paraopebas, em Minas Gerais, rio que já havia sido atingido pelos dejetos da barragem de Brumadinho em 2019. Em 2024, pescadores também denunciaram a morte de peixes no mesmo rio.

Morte de peixes no Rio Paraopebas, em Minas Gerais, em foto reprodução de 2024
Em Goiás, vários moradores denunciaram o secamento repentino do Rio do Peixe, também com morte de peixes neste ano de 2025.
E assim os cursos dos rios brasileiros, que antes eram assolados pelo desmatamento, agora sobrem com a questão das barragens, da retirada de água em larga escala pelo agronegócio, que cresce assustadoramente para atender em especial ao exterior.
Será que no futuro próximo teremos maioria dos rios sem peixes no Brasil. Ao que tudo indica, sim. A reportagem do Blog do Amarildo busca em espaço de tempo maior, ouvir especialista e ambientalista sobre o tema, que de uma hora para outra, é um grande desafio para o país.