- Pelo menos três mortes com características de execuções ocorreram na região entre o dia 25 e 27 de dezembro, deixando a população assustada (Foto: reprodução de Valparaíso News)
A violência na Região Metropolitana Sul do Distrito Federal, apesar de todo o esforço das autoridades para conter crimes, em especial do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, a situação contina merecendo atenção, e urgente. Nos últimos dias, desde o feriado do Natal, a situação se mostra preocupante em Valparaíso de Goiás e Novo Gama. A imprensa local, assim com a própria polícia, registraram pelo menos três crimes com características de execuções, além de outros que estariam ‘fora’ desse tipo de suspeita.

Evanisse Lopes, a Ruiva da Feira, foi assassinada no Novo Gama e entrou para a triste estatística da violência no Entorno-DF neste fim de ano: situação difícil
Primeiro, no dia 25, feriado do Natal, um homem foi morto ao trafegar de moto no bairro Anhanguera, na chamada Rua da Anapolina (região do Muro Verde), quando foi atacado por um outro homem, que atirou e em seguida fugiu. Na mesma ocasião, uma mulher que passava pelo local também foi atingida.
No mesmo dia, uma feirante identificada como Evanisse Lopes da Silva, 41 anos (a Ruiva da Feira) foi morta ao chegar em casa no Novo Gama. O crime também chamou atenção pelas características de execução. Antes, alguns meses atrás, ela já teria sido ameaçada por um homem com uma pistola.
No noite de sábado, dia 27, na Avenida Rio Branco, em Valparaíso, mais uma pessoa foi assassinada dentro de um carro em movimento. Homens em um carro sem placas teriam se aproximado da Fiat Toro, onde estava a vítima, feito disparos e fugido. Há registro de que os suspeitos chegaram a parar para checarem se a vítima teria morrido mesmo. Na mesma ocorrência, a mulher que acompanhava a vítima também foi alvejada, mas segundo investigações, não era o foco dos criminosos.
O Blog do Amarildo apurou que alguns investigadores acreditam que a chamada ‘onda de violência’ na região possa estar ligada ao chamado ‘Saidão’, onde vários presos são liberados temporariamente para visitar familiares, mas infelizmente, alguns cometem crimes, ou ainda uma suposta ‘guerra de facções’ regionalizada. Mas isso ainda não foi confirmado oficialmente nem pela polícia e nem pelas autoridades da região.