Promessa de lutar por um espaço próprio foi feito antes da pandemia coronavírus pelo atual presidente do Legislativo, que disse a este canal que intenção era trabalhar em conjunto com o Executivo local e também emendas parlamentares, e se possível, até ajuda do Governo Federal
POR AMARILDO CASTRRO
Uma das principais propostas do atual presidente da Câmara Municipal de Luziânia, em Goiás, Carlos da Liga (União Brasil), que era construir uma nova sede para o Legislativo da cidade, não deve sair do papel. Na prática, o mandatário pretendia buscar recursos, assim afirmou a este canal antes da pandemia coronavírus, para erguer uma nova sede para a Câmara, em espaço mais adequado em com instalações mais modernas. Assim, em um passe de grande jogada política, também conseguiu a reeleição para a presidência de forma antecipada, o que na prática, facilitaria a conclusão de suas propostas ao Legislativo, incluindo a tão sonhada sede própria.

Mas ao que tudo indica, apurou a reportagem do Blog do Amarildo o presidente optou por uma reforma mais simples, feita em 2022, a qual a comunidade local notou pouca ou quase nenhuma diferença.
Nos últimos dias, a reportagem do Blog do Amarildo tentou contato com o vereador por diversas vezes, o que seria para falar do tema e outras demandas. Mas o vereador nunca atende telefone e raramente responde a qualquer tipo de mensagem. Por último, a reportagem tentou inclusive neste sábado, 11, um último contato, ignorado.
Embora tenha sido importante a participação do presidente na aprovação de projetos na Casa de Leis, a atual gestão de Carlos da Liga, segundo ouviu a reportagem por meio de algumas lideranças, não chega a ser um ‘modelo’, como o próprio presidente costuma tachar. No entanto, beneses para colegas, como aumento a aprovação de uma verba indenizatória no valor de R$ 1.000 para os vereadores bancar gastos com combustíveis, projeto aprovado no meio da pandemia coronavírus, gerando muitas críticas. Mas o corpo de servidores da Casa, continua a carecer de alguns benefícios básicos, apurou a reportagem naquela ocasião. E mesmo assim, nenhum projeto que possa mudar de fato a situação do efetivo da Casa e terceirizados foi aprovado nos últimos meses.
O espaço fica aberto ao presidente. ou à sua assessoria de imprensa.