- Novo incidente ocorreu por volta das 11h, há poucos metros do condomínio que viveu na última terça-feira, dia 27, umas das maiores tragédias do país neste ano de 2024. Mas dessa vez, tratava-se da explosão de um transformador do lado de fora do residencial, sem maior gravidade
POR AMARILDO CASTRO
Continua complicada a vida das mais de 500 famílias, algumas delas vítimas diretas do incêndio no Condomínio Parque das Árvores em Valparaíso de Goiás. Passados sete dias da tragédia que matou um casal e um bebê, o corre corre dentro do condomínio e o medo parecem não ter fim.
Após o incêndio da terça-feira, 27, um pequeno, mas persistente vazamento de gás no Bloco D mobilizou moradores junto à administração local, durante toda a semana, além disso, a sensação de insegurança continua grande.
E para completar, os escombros do apartamento 702, totalmente destruído pelas chamas, estão sendo retirados e colocados dentro do próprio condomínio em um container, com restos de roupas queimadas e outros objetos, o que também está desagradando vários moradores.
No entanto, a direção garante que o container está no lugar correto devido ao peso dos restos de obra e foi determinado inclusive pela Polícia Científica para que fosse colocado onde está.
Nova explosão externa ao condomínio
Além disso, uma explosão ouvida por todos os moradores na manhã desta terça-feira, dia 3 de setembro, por volta das 11h, aterrorizou todos os residentes do local. Em seguida, a reportagem do Blog do Amarildo apurou que a explosão veio de um transformador em uma rua a poucos metros do condomínio. Ninguém se feriu.

No entanto, todo o condomínio, além da vizinhança ficaram sem energia e a internet de muitas famílias caiu e em muitos casos não havia sido restabelecida até às 15h da mesma data.
Sobre a tragédia, que envolveu a morte de três pessoas, a reportagem apurou que o apartamento 702, local onde o incêndio começou, já está em reforma, e a direção vai mandar pintar nos próximos dias a parte externa do Bloco E, que está em parte cheia de fumaça. No entanto, a reforma completa ainda vai demorar alguns meses.

Em relação aos serviços, fora os apartamentos afetados diretamente, maioria das unidades já estão com gás, água e luz normalizados.