O Brasil fez história nesta semana ao disputar pela primeira vez a Olimpíada de Xadrez Sub-16, realizada em Barranquilla, na Colômbia. A delegação verde e amarela encerrou a participação com um expressivo 16º lugar na classificação geral, somando cinco vitórias e dois empates — desempenho que garantiu invencibilidade contra todas as seleções das Américas, ficando atrás apenas de Cuba e México na pontuação.
O feito foi celebrado pelo presidente da Confederação Brasileira de Xadrez, Máximo Igor Macedo, que também acompanhou a equipe como delegado. “Nossa equipe está de parabéns, todos se saíram muito bem e mostramos seriedade e compromisso com nosso país e confederação. O resultado foi excelente: não perdemos para nenhuma equipe das Américas e ficamos atrás em pontuação apenas de Cuba e México. Contra os demais, igualamos a pontuação”, destacou.
A equipe brasileira foi composta pelos enxadristas Matheus André Casalaspro, Pedro Lucas Araújo Dantas, Samuel Ramazzotte Monteiro e Esther Zilli Ramazzotte, sob a orientação da capitã Helen Ramazzotte Monteiro e do assistente técnico Maurizio Casalaspro. A missão ainda contou com a chefia da delegação de Maíce Macedo, que também enalteceu o ineditismo da participação. “O resultado foi excelente nesta primeira Olimpíada. Estamos muito orgulhosos dos nossos atletas, que encararam cada partida com esforço, seriedade e dedicação”, afirmou.
Com a estreia, o Brasil reafirma sua aposta no desenvolvimento de jovens talentos e fortalece sua presença no cenário mundial do xadrez. A competição em Barranquilla reuniu promissores enxadristas de vários países em equipes mistas, cada uma com até quatro jogadores, consolidando-se como um palco de aprendizado e projeção internacional.
Mais do que números, a experiência colombiana simboliza um passo estratégico na construção de uma base sólida para o xadrez brasileiro — um tabuleiro onde, cada vez mais, as peças nacionais mostram que sabem se mover com inteligência e ambição.
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