Comitê de Proteção à Mulher oferece atendimento gratuito às vítimas de violência e vulnerabilidade social em Ceilândia

by Amarildo Castro
  • Com psicólogas e advogadas à disposição, o núcleo da Administração Regional já acolheu 300 mulheres desde junho de 2024, fortalecendo a política de proteção do Distrito Federal

Após anos de violência doméstica, Maria das Graças, 39 anos, decidiu dar um novo rumo à sua vida. Com coragem, ela procurou ajuda no Comitê de Proteção às Mulheres, que funciona na Administração Regional de Ceilândia. O espaço, criado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), já acolheu cerca de 300 mulheres desde junho de 2024.

“Por muito tempo achei que não teria saída, mas encontrei no núcleo um lugar de acolhimento e profissionais que me escutaram. Hoje sinto que tenho uma nova chance”, contou Maria das Graças, que teve a identidade preservada.

Esse serviço tem se mostrado crucial para muitas vítimas, como relata Luzia de Freitas (nome fictício), dona de casa de 40 anos. “Eu estava num relacionamento tóxico e abusivo, sem ninguém da minha família aqui no DF, quando descobri o programa na Administração de Ceilândia”, conta. “Eu procurei atendimento e com assessoria jurídica pude ter medida protetiva contra o meu ex-companheiro! Entrar em contato com a iniciativa, além de receber apoio, acolhimento e acompanhamento psicológico. Posso dizer que sou dona do meu destino”, disse emocionada.

Na maior cidade do DF, a política pública voltada para mulheres vítimas de violência garante atendimento gratuito com psicólogas e advogadas, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. O núcleo conta com uma equipe especializada e preparada para lidar com casos de violência, além de encaminhar, quando necessário, para outros serviços da rede de proteção, como a Casa da Mulher Brasileira, também em Ceilândia.
O programa atua como ponte entre as mulheres em situação de violência doméstica e os serviços da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) vítimas denunciarem os seus agressores.

Segundo a Administração Regional de Ceilândia, a proposta é garantir um espaço reservado, seguro e acolhedor, capaz de interromper o ciclo da violência. “Nosso compromisso é fortalecer a rede de proteção e oferecer acompanhamento jurídico e psicológico para que essas mulheres possam reconstruir as suas vidas com dignidade”, destacou a coordenação do núcleo.

Serviço
Comitê de Proteção à Mulher em Ceilândia
• Atendimento: gratuito, de segunda a sexta-feira
• Horário: das 8h às 18h
• Serviços oferecidos: acolhimento, apoio psicológico, orientação jurídica, encaminhamento para rede de proteção
• Local: Administração Regional de Ceilândia – QNM 13 ÁREA ESPECIAL 

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