Distribuidora é flagrada pagando R$ 280 por mês, mas deveria pagar R$ 11 mil

by Amarildo Castro
  • O proprietário foi preso em flagrante por crime de furto mediante fraude e encaminhamento à delegacia para os procedimentos legais.

Uma fraude foi descoberta em uma distribuidora de bebidas em Águas Lindas de Goiás, que pagava apenas R$ 280 por mês de energia elétrica, apesar de operar com diversos freezers ligados continuamente. Estimativas técnicas apontam que o consumo real deveria ser em torno de R$ 11.000 mensais. A irregularidade foi confirmada na manhã de terça-feira (18/06), durante uma operação conjunta realizada pela Equatorial Goiás, Polícia Civil, Polícia Técnico-Científica, área de Segurança Empresarial e equipe técnica de expedição.

A investigação teve início em 19 de maio deste ano, quando, durante uma inspeção de rotina, foram identificadas irregularidades no consumo de energia no estabelecimento. Foi constatado um desvio de energia elétrica por meio de uma conexão instalada antes do medidor, com parte da estratégia subterrânea comumente utilizada para dificultar a detecção de fraude direta. O proprietário do comércio foi identificado no local, preso em flagrante por crime de furto mediante fraude e conduzido à delegacia para os procedimentos legais.

E casos como este não param. Nos dias 17 e 18 de junho, a Equatorial Goiás, com apoio da Polícia Militar, também realizou uma operação de combate ao furo de energia no município de Santa Helena de Goiás, a cerca de 30 km de Rio Verde. Durante a ação, nove locais foram flagrados praticando o crime, sendo quatro comércios e cinco residências, localizadas nos bairros Lucilene e Setor Central.

As equipes identificaram diferentes formas de fraude. Em uma residência, foi encontrado um dispositivo eletrônico controlado remotamente pelo próprio morador, que desviava energia por meio de um controle, interferindo diretamente na medição do consumo. Outro caso envolveu um desvio direto na rede elétrica, feito de forma embutida na parede interna da casa, antes do ponto de medição. O responsável foi levado à delegacia de Rio Verde.

  • Entre os estabelecimentos comerciais flagrados estão um restaurante e um consultório odontológico, ambos com adulterações internacionais nos equipamentos de medição, comprometendo o registro correto da energia consumida. A companhia informa que o valor do prejuízo ainda será calculado individualmente em cada caso.

O furto de energia é crime previsto no Código Penal Brasileiro e representa riscos à segurança da população, além de prejuízos à coletividade. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais de atendimento da consulta.

  • Até o momento, em 2025, a Equatorial Goiás já realizou 117 operações e 77 prisões. Em todo o ano passado, a companhia executou 290 operações de fiscalização, resultando na prisão de 158 pessoas. Desde o início da concessão da Equatorial Goiás, foram realizadas 475 operações e 289 prisões. Esses números refletem o esforço coordenado entre a distribuidora e os órgãos de segurança pública.

A Goiás Equatorial reforça a importância da participação da população no combate a furtos e fraudes de energia. As denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio da Central de Atendimento, pelo número 0800 062 0196.

Assessoria de Imprensa Equatorial Goiás

Sugestão de legenda: Estimativas técnicas apontam que o consumo real da distribuidora deveria ser em torno de R$ 11.000 mensais

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