Suposta decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre futuro do mandato do deputado federal Gilvan Máximo, assim como outros 6 colegas, quem assumiria no lugar de Gilvan seria Rodrigo Rollemberg. Tema volta à tona após reviravolta
Está dando muito o que falar a formação de maioria no Supremo Tribunal Federal (STF) para a derrubada de uma cláusula de desempenho para as sobras eleitorais das últimas eleições. Na prática, a regra estabelecia que apenas com 80% de quociente eleitoral e candidatos com 20% dos votos poderiam concorrer à segunda fase das distribuição de vagas na Câmara dos Deputados. Assim, na primeira fase os partidos teriam que atingir 100% do cociente eleitoral. A regra é meio difícil de entender, mas na prática, alguns deputados eleitos tiveram bem menos votos que outros que ficaram de fora. É o caso de Gilvan Maximo (Republicanos-DF), que teve 20.923 votos (foi eleito), contra 51.926 de Rodrigo Rollemberg (PSB), que não foi eleito. Rollemberg no caso ficaria com a vaga de Gilvan.

Mas agora, o STF volta a discutir o tema, e se entender que a regra deve mudar, Gilvan perderia o mandato para Rollemberg. E em um primeiro momento, o Guará perderia um de seus principais padrinhos políticos, e um forte aliado do atual administrador, Artur Nogueira. O próprio Nogueira não cansa de tecer elogios a Gilvan, mas caso o deputado perca o mandato, a configuração política no Guará não deve mudar, mas a cidade pode perder apoio político.
É bom lembrar que o administrador Arthur Nogueira não é indicação de nenhum deputado, e sim do governador Ibaneis Rocha (MDB), assim, caso Gilvan perca o mandato, isso não deve interferir no cargo de Artur no comando da Administração do Guará. Mas na prática, a cidade pode perder um de seus principais padrinhos políticos. Dayse Amarilio (PSB), é a outra deputada que apadrinha o Guará.
Será que Rollemberg poderia apadrinhar a cidade também, caso assuma o cargo?