Pequenos atletas dos COPs vivem dia inesquecível com lutadores do Jungle Fight

Atividade proporcionou imersão no maior evento de MMA da América Latina e ensinou lições de disciplina, defesa pessoal e superação para 60 jovens

Alunos dos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do Setor O e do Parque da Vaquejada tiveram uma experiência inesquecível nesta sexta-feira (18). Eles visitaram a estrutura do Jungle Fight, o maior evento de artes marciais mistas (MMA) da América Latina. Na ocasião, os pequenos atletas aprenderam técnicas de defesa pessoal e receberam orientações sobre como agir diante de situações de bullying.

Alunos puderam participar do treinamento ao mesmo tempo que receberam reforço na orientação de que luta não significa violência | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

“O esporte aumenta a autoestima, melhora a disciplina e o foco e fortalece corpo e mente, entre tantos benefícios ”

Celina Leão, vice-governadora

A vice-governadora Celina Leão destacou a importância da vivência para que as crianças aprendam a lidar com conflitos de forma não violenta: “O esporte aumenta a autoestima, melhora a disciplina e o foco e fortalece corpo e mente, entre tantos benefícios. Somado a isso, os alunos dos COPs tiveram a oportunidade de conhecer uma nova modalidade e treinar em espaços diferentes do habitual. É uma oportunidade única em muitos sentidos”.

“Nós levamos nossos alunos dos centros olímpicos para que eles possam ter uma vivência e  possam um dia se enxergar, talvez, dentro daquela modalidade”

Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer

O passeio foi promovido como contrapartida social pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) ao evento e reuniu 60 crianças e adolescentes, com idades entre 9 e 15 anos, para uma vivência completa de um profissional de MMA. Na Arena BRB Nilson Nelson, os pequenos passaram até por simulações de pesagem e de entrada no octógono – etapas tradicionais da luta profissional.

https://youtube.com/watch?v=awWMfXgrwZc%3Fsi%3D15wzl1AcOHgO67qV

“A gente faz questão dessas contrapartidas sociais”, afirmou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Nós levamos nossos alunos dos centros olímpicos para que eles possam ter uma vivência e uma clínica em que eles possam um dia se enxergar, talvez, dentro daquela modalidade. O objetivo é diminuir essa distância que muitos têm entre o querer e o realizar; é para dizer que eles podem um dia chegar lá.”

Esporte e disciplina

“A luta não é briga, mas uma atividade em que o lutador, neste caso a criança, precisa ter o domínio psicológico primeiro”

Douglas Ayres, produtor do Jungle Fight

O produtor do Jungle Fight, Douglas Ayres, lembrou que a atividade busca fomentar a autoconfiança e habilidades práticas dos pequenos atletas, com técnicas e valores transformadores. “A luta não é briga, mas uma atividade em que o lutador, neste caso a criança, precisa ter o domínio psicológico primeiro”, pontuou. “Ela não foi feita para agredir ninguém, mas para lidar com as adversidades da vida”.

Aluno do COP do Setor O, José Felipe Sena comemorou a visita: “Nunca tinha tido contato com MMA, muito menos entrado no Nilson Nelson”

Esporte, frisou o produtor, não é compatível com indisciplina: “Queremos ensinar a essas crianças que a violência nunca vai ser uma opção. Nosso objetivo é fazer com que elas aprendam a lidar com a injusta agressão. A defesa não é uma violência, mas uma justa preservação”.

Por Victor Fuzeira, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

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