- Investigação prendeu ainda pelo menos mais uma pessoa, além do afastamento do prefeito da cidade
Os desdobramentos da Operação A Operação Ypervoli, deflagrada pela Polícia Federal na quarta-feira (4/9), para desmantelar uma suposta organização criminosa que teria dado prejuízos aos cofres da Prefeitura da Cidade Ocidental, em especial por meio de licitações suspeitas continuam. Os valores supostamente desviados, de acordo com a Polícia Federal, chegam a R$ 65 milhões.
Assim, de acordo com o site Metropoles.com, o agora ex-pregoeiro da cidade, Gabriel Paixão Ribas, há tempos vinha ostentando vários carros de luxo e viagens a lugares paradizíacos, como Dubai e Fernando de Noronha. E sempre ostentando em redes sociais. Para se ter uma comparação, o salário de Gabriel era de menos de seis mil reais, algo incompatível com seu estilo de vida e bens utilizados no dia a dia.
As investigações da PF mostraram que a auditoria Controladoria-Geral da União (CGU), que está em curso curso mostrou diversos indícios de fraudes em processos de concorrência pública realizadas por Gabriel, maioria deles, sem a devida divulgação para dar direito à concorrência, como manda o serviço público. Esses fatos constam no inquérito de investigação da polícia.
Exoneração
Gabriel foi exonerado na semana passada pelo prefeito em exercício, Lulinha Viana. A reportagem não teve acesso ao telefone ou defesa de Gabriel, o espaço fica aberto, caso queira se manifestar. Na operação da PF, foi afastado do cargo o atual prefeito, Fábio Correa (PP). Esse, em redes sociais, negou envolvimento. Ele não chegou a ser preso, como Gabriel.
O Blog do Amarildo teve acesso a informações de pessoas ligadas à política da Cidade Ocidental, e o trâmite mostra que o prefeito em exercício, Lulinha Viana deve exonerar mais gente. Mas por horas, isso ainda não foi confirmado pelo próprio Viana.
A Operação Ypervoli, deflagrada na quarta-feira (4/9), tem como objetivo desarticular uma suposta organização criminosa. Vários mandados de busca e apreensões, assim como algumas prisões foram realizadas. Mas o trabalho continua sendo feito pela PF e não tem data para terminar.