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• Embora o trabalho de um parlamentar seja investir na sua cidade que tem como base, no caso de Valparaíso, a proximidade entre a parlamentar Lêda Borges e o prefeito Marcus Vinícius, mostra que após a disputa entre ambos, mesmo que de forma indireta nas eleições 2024, mostra que não restou opção ao mandatário e vice-versa, uma aproximação

POR AMARILDO CASTRO

As recente aparições da deputada Lêda Borges (PSDB) ao lado do ‘quase novo’ prefeito de Valparaíso de Goiás, Marcus Vinícius (MDB) desde que o mandatário foi eleito, disputando as eleições inclusive com um então candidato que era apoiado pela parlamentar, mostra que a nova configuração política pode estar unindo Vinícius e Lêda. Antes das eleições, com o então prefeito Pábio Mossoró (MDB), era impossível acontecer isso após a ‘separação’ de Lêda e Mossoró, há cerca de sete anos, e na época, restou mágoa dos dois lados.

Agora, com Vinícius no poder, e Lêda tendo ‘perdido’ as eleições ao Executivo quando apoiou Zé Antônio (MDB), caso Lêda insistisse na velha política em continuar uma briga agora desnecessária, já que Mossoró não é mais prefeito, seria perca de tempo, e ao mesmo tempo, continuar investindo no seu candidato derrotado para prefeito, seria outra perda de tempo. Assim, Lêda hoje parece uma ‘quase aliada’ de Vinícius.

Como em um jogo de estratégia, Lêda praticamente se aliou a Marcus Vinícius para que seu poder político na cidade possa continuar. Como assim? Simples, Lêda manda recursos, e ela acaba de enviar R$ 4 milhões, e Vinícius Executa, como se nunca tivesse sido ‘inimigo’ político de Lêda, ao menos era assim que o povo enxergava nas eleições. Mas agora, eleito, tudo parece flores.

Mas passado o pleito, Vinícius também sabe que a cidade está sem dinheiro, e prova mais ‘bruta’ de tudo isso são os cerca de 600 comissionados demitidos na virada de governo, e até hoje não contratados. Com isso, Vinícius estaria economizando mais de R$ 1 milhão por mês, e sem esse dinheiro, dizem, não conseguiria manter a cidade com o mínimo de ordem financeira. E somente com os antigos aliados, como o Dr. Célio, parece que o dinheiro não seria suficiente.

Vale lembrar o prefeito ainda não está atendendo a vários segmentos, supostamente por falta de dinheiro. Então, claro, o dinheiro de Lêda jamais pode ser dispensado.

Assim, o dinheiro de Lêda também é muito bem-vindo. E aí, como vai ficar o futuro político da cidade? Haverá mesmo uma ‘união’, ou é só de momento? Com a resposta, os gurus da política!