28 de junho é Dia Internacional do Orgulho LGBT e dia para doar alimentos para pessoas que vivem com HIV/aids em vulnerabilidade

Agência Aids faz campanha de arrecadação de alimentos

Dia 28 de junho marca a data internacional do Orgulho LGBT. Além dos direitos civis, precisamos pensar que uma parcela desse grupo está entre os 33 milhões de brasileiros em insegurança alimentar. É preciso agir para atender pessoas em vulnerabilidade, por isso a Agência de Notícias da Aids faz campanha de arrecadação de cestas básicas que serão direcionadas para entidades que acolhem esse público.

Para contribuir é só entrar no site da Agência Aids (www.agenciaaids.com.br) e acessar o QRCode para ser direcionado para a empresa que vende e entregará os alimentos”, esclarece Roseli Tardelli, diretora da Agência Aids e idealizadora da ação.

“Doar é um ato de caridade, de empatia e de respeito. Pedimos que as pessoas se sensibilizem. Podemos alimentar uma pessoa ou uma família por um mês, com o valor de uma pizza ou do lanche depois do cinema. É urgente mobilizar a sociedade e a comunidade LGBT para arrecadar o máximo de alimentos e aliviar a fome”, explica Roseli Tardelli.

Números da HIV/aids

           No Dia do Orgulho LGBT, é importante ressaltar que a aids é uma pandemia e os números no Brasil ainda são expressivos:

•         Cerca de 920 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 89% foram diagnosticadas, 77% fazem tratamento com antirretroviral e 94% das pessoas em tratamento não transmitem o HIV por via sexual por terem atingido carga viral indetectável.

•         A epidemia de HIV/aids no Brasil é concentrada em alguns segmentos populacionais mais vulneráveis a doença e que apresentam prevalência superior à média nacional, que é de 0,4%.

•         Essas populações são: gays e outros hsh (homens que fazem sexo com homens); pessoas trans; pessoas que usam álcool e outras drogas; pessoas privadas de liberdade e trabalhadores sexuais.

•         A maior concentração de casos de aids está entre os jovens, de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, com 492,8 mil registros.

•         Em 2020, de cada dez casos de Aids diagnosticados no país, seis atingiram pessoas negras. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2020 houve um aumento de 12,9 pontos percentuais na proporção de casos de Aids entre as pessoas negras.

•         A proporção é ainda maior de óbitos entre mulheres negras, que atingiu 62,9% do total.

•     No campo da prevenção, o Brasil tem promovido o que os especialistas chamam de Prevenção Combinada, um conjunto de estratégias que utiliza diferente formas de abordagens para dar uma resposta ao HIV e outras IST.

•   Essas estratégias podem ser estruturais, comportamentais e biomédicas, e podem ser aplicadas de maneira que atinja múltiplos públicos nos níveis individual, social, comunitário e entre relacionamentos.

•         O método de prevenção mais conhecido no Brasil é o preservativo, popularmente chamado de camisinha.

•         Entre as novas estratégias para a prevenção da transmissão do HIV destacam-se o uso do Tratamento como prevenção, a Profilaxia Pós-exposição (PEP) e a Profilaxia Pré-exposição (PrEP).

   Para doar uma cesta básica pela Agência Aids é fácil- https://agenciaaids.com.br/ para acessar o QR Code. 

Sugestão de entrevista: Roseli Tardelli está à disposição para dar um panorama da Aids no Brasil e falar da campanha.

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