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Iniciativa, patrocinada pela EDP, faz parte da 2ª edição do Favela É Giro, que oferecerá oficinas para 100 jovens artistas periféricos O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, sob gestão do IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão, anuncia a 2ª edição do Favela É Giro, iniciativa que leva ações culturais e formativas para Guarulhos, cidade localizada na região metropolitana de São Paulo. As oficinas são gratuitas e destinadas a 100 jovens periféricos locais, especialmente artistas negros, indígenas, quilombolas, mulheres e LGBTI+. As inscrições podem ser realizadas de até 28 de setembro, por meio deste link. Com patrocínio da EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico e distribuidora de energia em Guarulhos, e parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura de Guarulhos, serão realizadas cinco oficinas até novembro, onde os participantes terão acesso a formações nas linguagens de graffiti, fotografia, colagem, street art e quadrinhos, além de uma oficina bônus em empreendedorismo e marketing para economia criativa. As aulas visam promover a troca de informações, fortalecer redes criativas e fomentar a produção coletiva. O processo criativo será conduzido pela curadoria “Memória é Território”, que evidencia a favela como espaço de memória ativa, criação e reinvenção. A programação se encerra em novembro, com um festival cultural no Museu das Favelas, apresentando uma seleção de obras produzidas pelos participantes do projeto ao longo do ciclo. “O Favela é Giro surge para evidenciar que as favelas e periferias, além de serem espaços de força e resistência, também abrigam muitos talentos. Ao dar oportunidade para que jovens artistas apaixonados por arte e cultura se desenvolvam através das nossas formações, incentivamos sonhos e ajudamos a promover a mobilidade social, transformando realidades”, afirma Natália Cunha, diretora do Museu das Favelas. Dominic Schmal, diretor de ESG da EDP na América do Sul, reforça que a ideia do projeto Favela é Giro é ampliar a percepção que as pessoas têm sobre as favelas, impulsionando a arte e cultura locais. “Viabilizar a formação de artistas periféricos, na nossa área de atuação, é uma forma de contribuirmos para o desenvolvimento individual e regional, gerando benefícios relacionados à valorização da identidade e cultura local, transformação social, geração de renda e profissionalização, e ampliação de repertório cultural”, ressalta. O Centro de Educação Ambiental, localizado no Parque Bosque Maia e espaço que sediará o projeto, contará com um ateliê dedicado à experimentação artística, oferecendo aos participantes a oportunidade de ampliar seus processos criativos e fortalecer a produção em rede. Favela É Giro A 1ª edição do Favela é Giro, que mobilizou mais de 27 mil pessoas, passou por diferentes regiões do país levando arte, imagens e histórias que retratam o cotidiano nas favelas. A exposição itinerante valorizou as vozes de quem vive o território, criando pontes com públicos locais, incentivando trocas afetivas e culturais. A mostra circulou em Goiânia (GO), no Centro Cultural Octo Marques, em Vitória (ES), no Museu de Arte do Espírito Santo (MAES), em São Sebastião, no Espaço Cultural Casa Severino Ferraz, em Ferraz de Vasconcelos, no Centro Cultural Castelo Zenker, e em São Paulo, na sede do Museu. Serviço | Favela É Giro (Guarulhos/SP) Inscrições: gratuitas, por meio deste link Período de inscrições: 16 a 28 de setembro de 2025 Público: jovens periféricos Datas das oficinas: 7 a 9/10 I Street Art – Pixo e Stencil: Técnicas de intervenção urbana que exploram o pixo e o stencil como formas de expressão política e estética. Ministrante: A Dico 14 a 16/10 I Quadrinhos: Criação de narrativas visuais em linguagem de HQ, com foco em histórias locais e autorrepresentação. Ministrante: Maria Isabela (Lazuc) 21 a 23/10 I Colagem – Memória Fragmentada: Composição de imagens e sentidos a partir de fragmentos visuais que evocam símbolos do território. Ministrante: Sthefany Santos 28 a 30/10 I Graffiti – Criando memória em muros: Oficina para produção coletiva de mural, ativando memórias locais por meio da arte urbana. Ministrante:Ricardo Celio 4 a 6/10 I Fotografia Periférica – Olhares que insistem: Prática de registro do território com celulares e câmeras acessíveis, valorizando a estética da quebrada. Ministrante: Guilherme Tiotonio (Guimagem) Masterclasses: arte e formação básica em empreendedorismo e marketing, para que artistas periféricos fortaleçam seus projetos e ampliem suas redes SOBRE O MUSEU DAS FAVELAS O Museu das Favelas é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela organização social idg – Instituto de Desenvolvimento e Gestão. Possui a missão de conectar e garantir o protagonismo das múltiplas favelas brasileiras, preservando suas memórias e potencializando suas produções culturais por meio de exposições, programações, ações educativas, pesquisa e difusão de informação. Inaugurado em novembro de 2022, no Palácio dos Campos Elíseos, o Museu reabriu no Centro Histórico de São Paulo em dezembro de 2024, com a exposição de longa duração ‘Sobre Vivências’. Através de sua relevância cultural, o Museu das Favelas recebeu o Selo de Igualdade Racial 2024, que destaca iniciativas que promovem a equidade racial e a diversidade no mercado de trabalho. Também foi premiado pela APCA 2024, na categoria Música Popular – Projetos Especiais, com a exposição ‘Racionais MC’s: O Quinto Elemento’, sendo também eleita pelo Portal Pepper como a Melhor Exposição do Ano. Em 2025, por meio da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, o Museu tem a Meta como mantenedora, patrocínios da EDP e DO Itaú, apoio da EY e SulAmérica, cooperação da Unesco e parceria institucional da CUFA – Central Única das Favelas. Localizado no Largo Páteo do Colégio, nº 148, o Museu das Favelas possui entrada gratuita, funcionando de terça a domingo, das 10h às 17h. Saiba mais em: museudasfavelas.org.br. SOBRE A EDP NA AMÉRICA DO SUL O grupo EDP está presente em quatro regiões: América do Norte, Ásia-Pacífico, Europa e América do Sul. Na América do Sul, atua nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, bem como no desenvolvimento, construção e manutenção de ativos eólicos e solares, com ativos no valor de R$ 41 bilhões, o que a torna a segunda maior operação do grupo. A empresa tem mais de 12.000 funcionários diretos e terceirizados. No Brasil, a EDP também oferece soluções energéticas voltadas para o mercado B2B, como geração solar distribuída e venda de energia no mercado livre. Seu negócio de Distribuição atende a cerca de 3,8 milhões de clientes no estado de São Paulo e no estado do Espírito Santo. Referência em ESG, a EDP é reconhecida como uma das empresas de energia elétrica mais sustentáveis do mundo pelo índice Dow Jones, além de ter sido incluída no Índice de Igualdade de Gênero da Bloomberg. Nos mercados da Europa e da América do Sul, a EDP ganhou o prêmio Top Employer 2025, além de ter sido eleita a empresa mais inovadora do setor elétrico brasileiro pelo Valor Econômico por quatro anos consecutivos. |