- Primeira edição do projeto selecionou cinco bandas por meio de chamamento público. Sábado, 27 de setembro. De graça.
Neste sábado (27/09), Águas Claras (DF) vai tremer. A primeira edição do Ocupe uma Praça, que leva a rock independente, DJs, fanfarras e atrações gratuitas para todas as idades. O evento acontece na Praça Tangará e a entrada franca.
Com o tema “Hoje é Dia de Rock”, oprojeto promoveu um chamamento público que recebeu cerca de 120 inscrições de bandas do Distrito Federal, das quais cinco foram selecionadas para apresentar seu trabalho ao vivo. E chegou a hora.
A programação começa pela manhã com clima mais familiar, incluindo atrações para crianças, que incluem apresentações de circo e mágica, além da tradicional distribuição de sacolinhas de doces em homenagem a Cosme e Damião. Tem mais, a garotada vai se divertir com a apresentação do célebre espetáculo “Os Saltimbancos”, às 10h.
À tarde, a partir das 14h, a praça é tomada pelo bom e velho rock. É a hora do público conhecer de perto as bandas selecionadas. Sobem ao palco na sequência: DF 147, Elffus, Lya, Velha Carcomida e Pedras no Deserto. Cada banda traz composições autorais, riffs energéticos, versões ousadas e muita atitude, prometendo um sábado absolutamente fantástico.
Idealizado por Silvio Rezende, o projeto é um convite para ocupar os espaços públicos com cultura e descobrir novas vozes. “Queremos que o Ocupe uma Praça seja um espaço de celebração da música autoral e da diversidade, ocupando o espaço público como lugar de cultura e convivência”, afirma Rezende.
Programação
Manhã – Infantil
• 9h – Brinquedos infantis
• 10h – Espetáculo “Os Saltimbancos”
• 11h às 14h – Mágica, circo e apresentações
• Celebração de Cosme e Damião com distribuição de sacolinhas de doces para a criançada
Tarde – Shows de Rock (bandas selecionadas
• 14h às 21h – Apresentação das bandas selecionadas:
DF 147
Elffus
Lya
Velha Carcomida
Pedras no Deserto
Serviço
Ocupe uma Praça – “Hoje é Dia de Rock”
Data: Sábado, 27 de setembro
Local: Águas Claras (DF) – Praça Tangará
Entrada gratuita
Instagram: @ocupeumapraca
AS BANDAS SELECIONADAS:
Pedras do Deserto
A cena de rock brasiliense ganha um novo nome que promete sacudir as estruturas do gênero e fazer a galera bater cabeça: Pedras do Deserto. Formada por músicos experientes da cena local, a banda chega com a proposta de resgatar a essência do rock pesado, sem firulas, mas com muito peso e atitude.Com um som visceral, cru e direto ao ponto, Pedras do Deserto é um power trio que não tem medo de explorar riffs intensos e arranjos agressivos, criando uma sonoridade que mistura influências do hard rock, stoner, grunge e metal. Seu som é uma verdadeira jornada sonora, capaz de transportar o público para um ambiente de pura energia e intensidade. A banda se destaca pela sua formação enxuta, mas cheia de presença. Pedras do Deserto já lançou quatro singles em todas as plataformas digitais, e agora está preparando o lançamento do seu segundo clipe, “Fulgor”.
Elffus
Banda reconhecida por sua performance vigorosa, som poderoso, vocais rasgados e letras contundentes, que podem falar de amor, guerra, sexo, miséria, política, religião, solidão e drogas. Passeia pelo heavy, punk, blues e thrash demonstrando sempre seu estilo e visão do bom e velho rock’n roll. Após lançar quatro álbuns em quase quatro décadas de existência (Pura Inocência LP 1988, Undergorund LP 1992, Elffus CD 2000 e A Outra Face CD 2009), com destaques para músicas como “Inferno”, “Jezebel”, “Isso é Blues”, “Asas Partidas” e “Deixa o Rock Rollar”, chega em 2025 preparando um disco novo, que já começa a ser apresentado nos shows agendados para este ano.
Velha Carcomida
Formada em 2012 na cidade de Brazlândia/DF, a Velha Carcomida é uma banda de Hardcore/Punk com influências de bandas como Ratos de Porão, Suicidal Tendencies, Municipal Waste, etc. Em 2022 lançamos um álbum em duas partes, intitulado “10 Anos da Mesma Coisa”, trazendo todas as músicas criadas ao longo dos 10 anos (à época) de banda. As letras trazem fatos cotidianos, políticos e sociais, sempre com uma dose de humor nas composições. A sua formação atual e mais consistente é composta por Rodrigo (Guga) no vocal, Márcio (Cabeça) na bateria, Yago na Guitarra e Thalisson no baixo.
Lya
Lya é cantora, compositora e guitarrista de Brasília, com longa trajetória no rock underground. Neurodivergente, transforma suas vivências em músicas intensas, dançantes e autênticas. Em 2025, iniciou sua carreira solo com o single “Dia de Viver”, marcando uma nova fase artística. Seu repertório autoral une hard rock, atitude e letras que falam sobre liberdade, superação e identidade — tudo com presença de palco e conexão direta com o público.
DF147
Da energia pulsante de Taguatinga surge a DF147 em julho de 2005, trazendo consigo um som autêntico com letras que capturam a essência do cotidiano. O nome da banda, ‘DF147’, é uma fusão entre o Distrito Federal e o lendário Fiat 147. E essa fusão também brinca com a correlação estrutural compacta e harmoniosa do icônico carro ‘quadradinho’ e o próprio ‘quadradinho’ do DF, reafirmando nossas raízes e convicções. Desde sua criação, a DF147 tem buscado conquistar seu espaço nos palcos com performances eletrizantes e uma conexão autêntica com o público. Com uma mensagem poderosa que aborda questões como igualdade, diversidade e respeito, temas essenciais para sua identidade, a banda vem consolidando sua presença na cena musical.
Sobre o espetáculo “Os Saltimbancos”
Inspirada no clássico infantil, a peça Os Saltimbancos ganha vida com a energia e criatividade dos jovens artistas da Arrow Workshop. A história acompanha quatro animais — um jumento, uma gata, um cachorro e uma galinha — que, cansados dos maus-tratos e da exploração de seus donos, decidem se unir para buscar liberdade, dignidade e o direito de sonhar.
Com humor, música e muita sensibilidade, a montagem traz à cena questões universais como amizade, solidariedade, coragem e resistência, mostrando que, quando nos unimos, podemos transformar nossas realidades. Essa produção é fruto das oficinas de teatro e dança da Arrow Workshop, que acredita na arte como ferramenta de transformação social e na potência da juventude periférica para ocupar espaços culturais.
