Local é ponto de atração de moradores locais e vizinhança que passa pela BR 040 aos sábados e domingos
TEXTO E FOTOS: AMARILDO CASTRO
Em mais de uma oportunidade, o Blog do Amarildo (www.blogdoamarildo.com.br), site de notícias que compõe a Rede de Comunicação AEM já havia apresentado algumas feiras da Região Metropolitana de Brasília, entre elas, a Feira do Jardim Céu Azul, em Valparaíso. Na chamada Saída Sul, que engloba também a cidade de Luziânia, o clima de simplicidade e de interior segue, e isso pode ser visto de perto na Feira do Ingá, ou Feirinha do Ingá, como muitos a conhecem. O local é um dos mais tradicionais pontos de comércio da cidade e funciona há mais de 30 anos às margens da BR 040, sentido Brasília-Luziânia. Por ali, é possível encontrar de tudo um pouco.
No último sábado, 23, a reportagem do Jornal Cidades Hoje visitou o ponto, encontrou por lá gente de Brasília, de Valparaíso, Cidade Ocidental, e claro, de Luziânia. O espaço chama atenção pela simplicidade dos comerciantes, variedade de produtos novos e usados, além de peixarias que se destacam pela qualidade dos pescados (em geral boa), e também por situações atípicas, como venda de cabritos vivos. Isso mesmo, animais de até 130 quilos ‘vivinhos’, expostos ao local para quem quiser levá-los para casa ou fazenda, no caso.
Além disso, a Feirinha do Ingá tem mais uma infinidade de produtos; pimentas, milho verde assado, roupas, todo tipo de carne, bugigangas antigas (de procedência um pouco duvidosa), além de muita gente, mas muita gente mesmo tentando ganhar por ali a vida com o suor de quem está disposto a levantar às 3h da manhã para estar no ponto às 4h. E não duvidem, por volta das 5h já tem muitos clientes comprando. “Aqui é a lei, amigo, se você não chega às 4h, não consegue trabalhar e corre o risco de ficar sem o ponto, porque não está tudo ainda definido direito, tem gente que tem seu espaço, mas se não ocupar no horário, outro vem e ocupa”, citou um comerciante, sem se identificar.
A reportagem apurou que por ali cerca de 100 comerciantes se espremem na estreita rua que abriga a feira, pagam à Prefeitura de Luziânia entre 420 e 620 reais por ano para usar o espaço aos sábados e domingos, das 4h às 17h. No entanto, muitos admitem que não estão com essas taxas em dia, e mesmo assim, cobram por algumas melhorias, e se possível a cobertura do espaço.
Embora a reportagem não tenha falado diretamente com o Executivo de Luziânia, o Blog do Amarildo apurou que pelo menos três vereadores; Professor Jamal, Marcelo Meireles e Carlos da Liga já fizeram requerimentos por melhorias na Feira do Ingá. Entre os pedidos estão cobertura, limpeza geral, além de outras melhorias para o local.
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