A importância de Caiado na defesa da democracia no Brasil

Há décadas governador de Goiás é um dos políticos que mais defendem um país democrático

POR AMARILDO CASTRO

As pessoas de menos idade que acompanharam as ações de Ronaldo Caiado (União Brasil) logo após os atos de vandalismo promovidos por atos antidemocráticos em Brasília, no último dia 8 de janeiro devem ter se surpreendido com a veemente postura do governador de Goiás na defesa da democracia. Logo após a quebradeira, Caiado colocou à disposição do Governo Federal, seu efetivo policial, colaborou com a formação de barreiras para frear a passagem de ônibus que supostamente poderiam levar mais gente para promover novos atos em Brasília, que muitos tacharam como ações terroristas. Caiado foi um dos primeiros governadores a se manifestar em defesa da democracia após a quebradeira em Brasília.

Não bastasse, Caiado ainda disponibilizou 270 vagas em presídios de Goiás para que presos nos atos em Brasília pudessem ser transferidos, caso fosse necessário para desafogar o sistema prisional no Distrito Federal.

Na prática, Caiado, desde o princípio, esteve preocupado com a preservação da democracia, atitude que ele mostra desde os tempos de PFL (Partido da Frente Liberal), que já tinha como princípio básico, a democracia. Mais tarde, a antiga sigla virou Democrata, que pelo próprio nome já diz, defende a democracia. E mais recente, virou União Brasil, que também defende a democracia. Assim, Caiado nunca sequer trocou de legenda nos últimos anos, sendo sempre convidado a permanecer em uma legenda que nada mais é do que um movimento democrático constante.

A defesa da democracia faz parte do ‘currículo’ de Caiado desde a sua juventude (Fotos/Ascom/Governo de Goías)

Caiado chegou a apoiar Bolsonaro no segundo turno das eleições, mas não concorda com o Bolsonarismo desenfreado, que defende intervenção militar. Uma liderança próxima ao governador informou que uma intervenção militar sequer garantiria Bolsonaro no poder, e que uma ataque à democracia é prejudicial inclusive para Bolsonaro, já que com a democracia, daqui a quatro anos, se ele quiser e trabalhar para isso, poderia voltar ao poder, sem problemas, enquanto um golpe militar pode mudar tudo.

Como Lula defende a democracia, indiretamente Caiado também ganhou alguns pontinhos com o atual presidente, o qual não apoiou no segundo turno, mas logo após as eleições, elogiou a vitória do petista. Assim Caiado se mostra republicano e democrático nato, e de quebra, não terá nenhum problema para lidar com o novo presidente da República porque sua linha de defesa da democracia, é a mesma de Lula.

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