Análise (por estrategista) do discurso de posse do Trump, que disse não depender do Brasil e nem da América Latina

Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos:

O discurso seguiu bem a linha de vários pontos abordados durante a campanha. Ele mencionou novamente as tarifas, o canal do Panamá, e afirmou que o Golfo do México agora deve ser chamado de Golfo Americano. Comentou também que o canal do Panamá será muito benéfico para a China e que pretende promover mudanças significativas em questões conservadoras e de costumes no governo dos EUA. Até o momento, nenhuma medida nova foi anunciada como grande novidade. Ele direcionou, como esperado, a questão da energia para um aumento na exploração de petróleo e gás, destacando que deseja tornar os Estados Unidos ainda mais exportadores nesse setor, algo que já havia sido ampliado em seu primeiro mandato. A exportação para a Europa, por exemplo, deve crescer bastante, especialmente com o conflito envolvendo a Rússia, algo que já vinha acontecendo durante o governo Biden. Acredito que será necessário esperar mais pelas primeiras ações para ver se algum movimento impacta diretamente o mercado.

Embora Gustavo Cruz não tenha comentado sobre o discurso de Trump em relação ao Brasil, o mandatário dos EUA disse não depender nem do Brasil e nem da América Latina. Mas eis que o futuro dirá…

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