Documento prevê também outros 7% para piso salarial de professores. No entanto, sindicato que representa a categoria buscava 15% para a data-base e 19% sobre o piso. Assim, categoria aprova greve geral, mas SINDSEPEM/VAL pode ter dificuldade em convencer os profissionais do segmento a aderirem ao movimento
POR AMARILDO CASTRO
Mesmo sob muita pressão de um grupo de professores, em especial (cerca de 120), a Câmara Municipal de Vereadores de Valparaíso de Goiás aprovou na manhã desta quarta-feira, dia 16, o Projeto de Lei 213/22, que em linhas gerais, autoriza aumento de 10% para os profissionais da Educação na cidade (em data-base), além de 7% sobre o piso salarial dos educadores.
Assim, fica autorizado o prefeito local a pagar já na próxima folha salarial, o aumento. Porém, para o Sindicato dos Servidores Públicos e Empresas Públicas Municipais de Valparaíso de Goiás (SINDSEPEM/VAL) representado por Marcilon Duarte, o percentual não teria atendido à categoria, que deflagrou greve geral logo após a provação do PL. Eles querem a revogação do documento, e pedem outro com nova proposta.
Já o prefeito Pábio Mossoro (MDB), em entrevista a este canal há dez dias, disse que o Executivo local não tem orçamento suficiente para arcar com um aumento acima do proposto no PL 213/22.
Antes, a categoria exigia ao menos os 19% de reajuste no piso e 15% na data-base, trazendo assim um impasse entre os profissionais e o Executivo.
Apesar do movimento grevista, a reportagem do Blog do Amarildo apurou que durante a ‘Operação Tartaruga’, realizada pela categoria na semana passada, como forma de pressionar o Executivo por um aumento maior, não funcionou bem na maioria das escolas. Assim, a direção do SINDSEPEM/VAL terá que fazer um trabalho árduo para convencer toda a categoria por aderir ao movimento grevista. Mas Marcilon, logo após a aprovação do PL e com a greve deflagrada, prometeu que equipes farão piquetes nas portas das escolas como forma de convencer os profissionais a aderirem à greve.
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