Dois parlamentares estão fora do Legislativo, sendo Paulo Brito afastado por tempo indeterminado a pedido da Justiça local, enquanto Portela perdeu o mandato por suposta compra de votos, em ação no TJGO
POR AMARILDO CASTRO
A Câmara Municipal de Valparaíso de Goiás aguarda a notificação da Justiça para definir o futuro do parlamentar Portela (Podemos), que encontra-se de licença médica por 120 dias, mas teve o mandato cassado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) por processo contra ele envolvendo compra de votos em 2020 durante a campanha eleitoral. Já Paulo Brito (PSC), que também está fora da Casa de Leis a pedido da Justiça local, não tem data para retornar à Câmara, já que seu recurso no Judiciário foi negado. Ele responde a um processo por suspeita de envolvimento em recebimento de propina de empresários, onde teria, em 2019, influência em órgão da prefeitura. No mesmo processo, uma servidora foi presa e outros três são citados, assim como o vereador. Brito nega acusações, enquanto o prefeito Pábio Mossoró (MDB), diz colaborar com as investigações e ser contra qualquer tipo de corrupção em seu governo.
Dessa forma, a Câmara Municipal deverá acatar o que a Justiça determinar nos próximos dias em relação ao mandato de Portela. O processo do vereador ainda cabe recurso, mas a tendência é que vai para o Tribunal Regional Eleitoral, em terceira instância, onde o parlamentar tentará em definitivo, provar sua inocência.
“Eu lamento essas situações, e como presidente da Câmara Municipal de Valparaíso, estou aqui para colaborar, e sigo as instruções da Justiça. No caso do vereador Portela, sobre a condenação no TJGO, ainda não recebemos a notificação, e assim que chegar no Legislativo, tomaremos as devidas providências. Sobre o vereador Paulo Brito, estamos cumprindo o pedido da Justiça local, que determinou o afastamento temporário”, comentou o presidente da Casa, parlamentar Placido Cunha (Avante).
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