Câmara de Valparaíso formará comissão para analisar denúncia de quebra de decoro parlamentar contra Paulo Brito

Continua complicada a situação do vereador Paulo Brito (PSC) na Câmara Municipal de Vereadores em Valparaíso de Goiás. Após ser preso por processo o qual responde por suposta fraude no sistema de cobrança de tributos da prefeitura local, Brito agora terá que enfrentar uma denúncia, que dever se estender para um processo interno no Legislativo local por quebra de decoro parlamentar. A denúncia foi apresentada na Casa nesta manhã de sexta-feira, 3 e lida pelo corregedor da Câmara, vereador Alceu Gomes (PL). Assim, a Casa formará um comissão para analisar a denúncia, e em breve, terá novos desdobramentos, o que pode levar a um simples arquivamento à cassação do mandato de Brito.

Além da denúncia na Câmara de Vereadores de Valparaíso, feita pelo cidadão Adriano Rodrigues e pelo vereador Fábio Moraes (PSC), Paulo Brito responde por supostamente ter recebido propina de empresários para reduzir dívidas da categoria com impostos em atraso. O processo corre em segredo de Justiça no Fórum de Valparaíso de Goiás.

No mesmo processo, além de Brito, outros servidores do Executivo local também tiveram os nomes citados pela Justiça para o afastamento temporário. De acordo com a divulgação feita pelo jornalista Fred Gurgel, os nomes em questão, além de Brito são: Bruna Mousinho Martins, José Emidiano Teodoro de Oliveira, Geizivaldo de Araújo Lima Franco e Welington Joas Lacerda Brito, que ocupam cargos na Superintendência da Receita Tributária e Superintendência dos Serviços de Fiscalização Municipal (Susfim). Além de Brito, Bruna Mousinho também chegou a ser presa, mas responde ao processo em liberdade. Sobre a prisão de Brito, a polícia não informou se é temporária ou provisória.

Brito, assim como os demais envolvidos no processo negam acusações.

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