
Iniciativa nacional destaca que o uso de guia e coleira é obrigatório por lei e pode evitar acidentes fatais Uma nova campanha de conscientização, intitulada #CãoSemGuiaNão , está mobilizando ONGs, veterinários e especialistas em comportamento animal em todo o país. A ação visa alertar os tutores sobre a importância do uso da guia e da coleira durante os passeios com cães, destacando os riscos reais à segurança dos animais, das pessoas ao redor e das implicações legais. |
![]() Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, indicam que o Brasil registrou 51 mortes causadas por mordidas ou ataques de cães em 2023, representando um aumento de 27% em relação a 2022, quando foram contabilizadas 40 mortes. Esse crescimento acendeu um alerta sobre a necessidade de medidas preventivas. Para o treinador e especialista em comportamento canino Fernando Lopes , que apoia a iniciativa, os tutores ainda subestimam os perigos reais de passear com cães soltos. “O que parece um gesto inofensivo, como deixar o cão correr livre na rua ou no parque, pode terminar em tragédia. Já vimos numerosos casos de atropelamentos fatais, cães desaparecidos e até ataques a crianças por falta de controle. Tudo isso poderia ser evitado com um simples guia”, afirma Lopes. Além do risco à vida, a prática é proibida por lei . Ó Arte. 31 da Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) determina que é crime deixar animais sob sua guarda em locais públicos sem a devida vigilância. Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná também possuem leis complementares que excluem o uso de coleira, guia e, em alguns casos, focinheira , especialmente para raças de grande porte ou considerações potencialmente perigosas. |
![]() A campanha propõe ainda uma ação nas redes sociais: os tutores são convidados a compartilhar fotos de seus animais de estimação utilizando guia e coleira durante passeios, marcando a hashtag #CãoSemGuiaNão . A ideia é criar um movimento positivo e educativo, promovendo o cuidado consciente e a responsabilidade. “Amar o seu cão também é vigiado-lo — e proteger os outros”, completa Fernando Lopes. Para mais informações, imagens de divulgação ou agendamento de entrevistas com especialistas, entre em contato com nossa assessoria. |
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