- Mandatário, que embora tenha boa aceitação popular, mostra descontrole emocional ao lidar com imprensa local e regional
POR AMARILDO CASTRO
Lulinha Viana, prefeito da Cidade Ocidental, um dos prefeitos que aparentemente tem boa popularidade na Região Metropolitana Sul, e que hoje depende bastante de lideranças regionais, como a deputada Lêda Borges (PSDB), que acaba de enviar para a Cidade Ocidental R$ 2 milhões para a construção de uma unidade do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, apesar de um suposto ‘bom mandato’, como ele costuma dizer em alto e bom som, tem demonstrado nas últimas semanas que não está preparado para o cargo máximo no Executivo.
Desde que tomou posse, montou sua equipe, ao mesmo tempo, ‘descartou’ muitas das pessoas que o apoiaram na campanha eleitoral. Tenta desvincular ainda o seu governo de críticas feitas pela imprensa local e regional, buscando se manter de suas redes sociais, onde profissionais pagos pela prefeitura, claro, esbanjam fotos do prefeito, como se tudo, o tempo todo, estivesse ‘maravilhoso’ na cidade, que tem muito para ser feito, e Lulinha, continua à sombra do ex-prefeito Fabio Correa.

Lulinha com Lêda Borges, que manda emendas para a cidade: nesse caso, ela interessa a ele, mesmo sendo de Valparaíso, pelo dinheiro das verbas?
Obra do Corpo de Bombeiros, evento marcado por crítica à imprensa e uma agressão verbal a jornalista
O Governo de Lulinha, onde ele mesmo tenta ‘imprimir’ sua marca, é também o governo marcado pela dependência regional, como as emendas da deputada Lêda Borges, do deputado Adriano do Baldy, do Corpo de Bombeiros de Luziânia-GO, mas tenta descontruir a imprensa local, onde já afirmou para esse editor que ‘detesta’ o site Radar Ocidental, que costuma criticar seu governo, em especial as gastanças com shows e o desprezo à Saúde, onde crianças morrem em unidade de saúde sem uma resposta adequada à população.
Na manhã desta terça-feira, dia 30 de setembro, Lulinha, ao ser cobrado pela reportagem do Blog do Amarildo, sobe o fato de não atender telefone (nunca), esbravejou e disse em alto e bom som, em forma de ironia, que não atende porque ‘está no cabaré’, porque não tem tempo. E emendou uma série de ‘horrores’, palavrões, chamando o editor de ‘moleque’ e covarde porque foi questionado em não honrar o compromisso em licitar uma agência de publicidade e ainda falar mal da imprensa. “Você não é meu eleitor, você não me interessa”, disse à frente de quatro assessores seus, que o ‘empurraram’ para dentro do carro de luxo que o conduziria a algum lugar após a assinatura de obra do Corpo de Bombeiros, com emenda da parlamentar vaparaisense Lêda Borges.
A reportagem optou por não divulgar os áudios da discussão por conta das palavras de baixo calão faladas pelo mandatário
Dizem que Lulinha supostamente precisaria ajudar seu mentor política, o ex-prefeito Fábio Correa a se eleger na Assembleia Legislativa de Goiás. Com agressões à imprensa e total desrespeito, será que vai conseguir, será que a Cidade é esse ‘quadrado perfeito’, onde Lulinha pode tratar pessoas de forma como se ninguém fosse porque não é seu eleitor, em especial um jornalista?
Lulinha representa uma espécie de ‘coronelismo’ de quadrado, aquele que acha que manda na sua cidade, e aqueles que não estão dentro dos limites geográficos de Cidade Ocidental é lixo, a menos que essa pessoa seja um deputado, porque Ocidental não tem deputado.