A menos que algo incomum ocorra até as eleições de outubro de 2022, governador abre vantagem sobre concorrentes no Estado de Goiás. De quebra, em uma espécie de ‘Guerra Fria’, manda um recado para o desafeto, Ibaneis, no DF
POR AMARILDO CASTRO – Estão bastante movimentados os bastidores da pré-campanha eleitoral no Estado de Goiás. E para a cadeira de governador, mesmo que não haja ainda números ou pesquisas, o atual mandatário, Ronaldo Caiado (DEM), começa a abrir vantagem sobre os principais concorrentes. Ele já declarou que tem interesse em concorrer novamente ao pleito, a chamada reeleição. E para isso, não mede esforços.
Tratando Goiás como um dos Estados de maior potencial no país, fato inclusive comprovado em pesquisa do Ranking de Competitividade dos Estados divulgados pelo Centro de Liderança Pública (CLP), onde mostra que o Estado de Goiás está entre os 10 mais competitivos do Brasil. Os dados foram divulgados na quinta-feira (30/9), onde o CLP avaliou através de indicadores como infraestrutura, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado, inovação, sustentabilidade social, segurança pública, solidez fiscal, eficiência da máquina pública e educação.
Assim, com muitas ações de destaques em Goiás, Caiado vai ‘costurando’ de maneira segura sua reeleição.
Ao agregar lideranças como os prefeitos de Valparaíso, na pessoa de Pábio Mossoró; Novo Gama, com Carlinhos do Mangão; em Catalão, com Elias Adib, entre outras diversas lideranças no Estado, Ronaldo Caiado vai fechando o cerco da reeleição. O que pode inclusive incomodar o colega vizinho, governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), que embora não tenha ainda um concorrente de peso, não mostrou até agora um projeto consistente de reeleição, e pode inclusive ter o cargo ameaçado na reta final, dependendo de quem serão seus concorrentes ao Buriti. Terá um pouco de sorte se a secretária de Governo de Bolsonaro, Flávia Arrua (PL) não disputar o Buriti, porque se virá, será osso duro de roer. Mas pelo jeito, a moça vai disputar o Senado. Mas tem gente como o senador Izalci (PSDB) de olho no GDF.
É aguardar para ver quanta água passará por baixo da ponte.
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