Urbanistas e empresária tem projetos para público que há muito sobre preconceitos e continua a carecer de políticas para usas demandas. Defende ainda o crescimento sustentável das cidades
Enquanto a disputa acirrada entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) pela Presidência do Brasil não dá trégua, e no Distrito Federal aumentam as chances de um segundo turno, uma outra eleição chama bastante atenção. Trata-se da disputa das oito vagas para deputado federal pelo DF, que hoje, tem candidato se apresentando para quase todo tipo de demanda, mas poucos defendem uma causa em específico, a LGBTQIA+. Poucos, porque existe ao menos uma candidata que busca exatamente representar bem a causa. Trata-se de Mari Valentim (Cidadania), uma arquiteta (urbanista), que busca uma vaga na Câmara dos Deputados com a proposta de trazer para o país, uma política mais séria, que vise em especial, atender às demandas da causa LGBTQIA+, hoje com pouca representação política. Mari dirige no DF a legenda Cidadania, formada pelo RenovaBr, é conselheira do Livres e vice-diretora do Lola Brasil, além de ativista ‘Libertrans’.
“Mesmo com alguns avanços, ainda somos bastante discriminadas, não temos políticas públicas adequadas e justas para um público que hoje é representado por milhares de pessoas país afora, então a gente quer chegar lá na Câmara dos Deputados e tentar mudar isso”, afirma Mari. Ela luta há anos pela inclusão e respeito à diversidade.
“Hoje falta espaço para exercer a cidadania, falta política para que o LGBTQIA+ p ossa ter seu espaço, com respeito. “Somos discriminados em várias situações, até por conta de banheiros públicos, há um conservadorismo desnecessário. Temos que incluir essa questão de gênero nas escolas, mas da forma correta, porque as coisas são vistas de forma desvirtuadas. A ideologia de gênero que pregam por aí não é a nossa realidade, as pessoas não conseguem explicar da forma correta, há preconceito em tudo, e como mudar isso, com políticas corretas, as pessoas precisam estar preparadas para trabalhar essa questão nas escolas, mas sem preconceito e sem desvirtuar o assunto”, explica.
Mari diz que o grupo LGBTQIA+ sofre muito preconceito para conquistar ainda seu emprego. “Precisamos de uma programa novo, para as empresas contratar um trans ou algum programa de incentivo para a empresa que contrata esse público.
Além da causa LGBTQIA+. Valetim também busca propostas para a área de urbanismo e crescimento sustentável das cidades. “Há mais de 20 anos venho trabalhando para tentar colaborar com as cidades, seja com meus projetos, ou com movimentos pelo crescimento sustentável. Hoje, uma simples aprovação para a construção de uma obra comum pode demorar meses ou anos, e a gente precisa acabar com isso”, cita
Ela diz que na área de construção civil é preciso diminuir a burocracia na liberação de alvarás, aprovação de projetos entre outras ações para que um empreendimento possa avançar mais rápido, trazendo assim, mais empregos.
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