Tradicional bloco carnavalesco mais uma vez fez bonito pela avenida W 3, indo da 302 Norte ao início da Asa Sul, com muito frevo e marchinhas
O encerramento do carnaval em Brasília, na última terça-feira, dia 21, teve na avenida um dos blocos carnavalesco mais tradicionais na cidade, o Pacotão, que foi fundado por um grupo de jornalistas em 1978, como proposta, fazer irreverência à política local e nacional. Este ano, além de um belo desfile, que começou na 302 Norte, com passagem pelo Avenida W 3, até a altura da 305 Sul, o bloco fez uma homenagem ao presidente Lula e também ao fundador desse grupo de foliões, Joka Pavarotti, que faleceu no ano passado.

Pela longa história com o bloco, a moradora do Guará, Claudimar Soares foi escolhida a rainha de samba do grupo. Ela desfilou durante todo o percurso no alto do trio elétrico que guiou os foliões. “É um momento muito especial para min, depois dessa pausa do carnaval, poder estar aqui em cima desse trio ajudando na animação não tem palavras para definir este momento”, citou.

“Muito bom, venho aqui há mais de 30 anos, e está cada dia melhor”, disse o morador de Valparaíso, Emanuel Abreu, que este ano, como já fez outras vezes, levou o filho José Marcos para participar.

Já o ex-administrador da Candangolândia, Jean Costa, do Bloco Raparigueiros, dessa vez sair da cadeira da organização do carnaval para cair na folia ao lado de familiares e fundadores do Pacotão. “A gente também tem direito de se divertir, e aqui no Pacotão é tudo de bom”, citou.

Embora os organizadores não tivessem informado o número de participantes do desfile, mais uma vez a festa foi completa, com milhares de pessoas nas ruas. Destaque ainda para homenagens aos indígenas feitas pelos próprios participantes. Alguns dos organizadores não perderam tempo e entraram na folia, com o abadá do bloco.
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