Curso no DF é pioneiro na capacitação para transplantes de órgãos

A especialização está alinhada com a lei federal nº 14.722 e a lei distrital nº 7.335, publicadas neste mês, que instituem a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e ao Transplante de Órgãos e Tecidos | Foto: Arquivo/Agência Saúde
  • Pós-graduação da Escola Superior de Ciências da Saúde amplia conhecimento de profissionais de todo o Brasil na gestão do sistema nacional da área

Josiane Borges, da Agência Brasília | Edição: Igor Silveira

As aulas da segunda turma da pós-graduação em Gestão do Sistema Brasileiro de Transplantes de Órgãos e Tecidos tiveram início nesta semana. O Governo do Distrito Federal (GDF) foi pioneiro na oferta do curso, capacitando profissionais de instituições públicas e privadas que atuam diretamente no processo de doação, captação e transplantes de órgãos no DF. Esta é a segunda turma da especialização.

O curso tem duração de 15 meses e carga horária de 360 horas, sendo ministrado no formato Ensino a Distância (EaD) às terças e quintas-feiras, no período noturno. A especialização foi desenvolvida pela Central de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF) em parceria com a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), da Secretaria de Saúde (SES).

“O curso tem por objetivo capacitar os profissionais na área de gestão em saúde, proporcionando o gerenciamento profissionalizado em sua prática. Busca apresentar aos alunos a visão macro do gerenciamento, ferramentas de administração, gestão de projetos, entre outros [tópicos], para atuarem em atividades gerenciais relacionadas ao processo de doação, captação e transplantes, e suas interfaces correlatas”, explica o coordenador do curso, Anderson Galante.

A especialização está alinhada com a lei federal nº 14.722 e a lei distrital nº 7.335, publicadas neste mês, que instituem a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e ao Transplante de Órgãos e Tecidos. “A Central de Transplantes do DF, dois anos antes da publicação das leis, já atuava na promoção da educação de profissionais e na transmissão de informações instrucionais para a população. O GDF está sendo pioneiro nesse sentido”, assinala Galante.

Dividido em seis módulos, o curso conta com um plano pedagógico que aborda desde a estrutura do Sistema Nacional de Transplante até a cultura brasileira de doação de órgãos, com a compreensão da problemática ética e bioética no cenário nacional de pacientes em lista de espera por transplantes.

Gislaine Amaral, enfermeira com 12 anos de atuação na área de captação, transplante e distribuição de órgãos, é uma das alunas da pós-graduação. Ela acredita que o curso será um diferencial para sua carreira. “Optei por fazer a especialização, pois acredito que o curso proporcionará a oportunidade de atualizar conhecimentos, expandir ainda mais na carreira escolhida, ter uma bagagem maior para aplicar de forma positiva as boas práticas nos locais em que já trabalho e seguir contribuindo de maneira positiva para a sociedade no processo de doação de órgãos e transplantes no DF com uma visão de gestor”, diz a estudante.

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