Novos moradores do Zoo são de seis espécies diferentes e foram encaminhados ao local após terem sido resgatados pelas autoridades ambientais em 2023
Um dos destinos mais populares do Distrito Federal, o Zoológico de Brasília encerrou o ano de 2023 com uma notícia empolgante: a adição de 10 novos primatas ao quadro de animais da fundação. Os bichinhos recém-chegados pertencem a seis diferentes espécies e foram encaminhados ao local após terem sido resgatados pelos Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Entre as surpresas que encantaram os mais de 566 mil visitantes deste ano, estão espécies ameaçadas de extinção, como micos-leões-dourados e até mesmo lêmures, primatas originários da ilha de Madagascar, na África. A lista de novos moradores também inclui espécimes de bugio-preto, macaco-prego, macaco-prego-preto e cuxiú.
O diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto de Oliveira, explica que a fundação mantém parceria com autoridades ambientais para o recebimento desses bichinhos. “Os animais que chegam aqui são fruto de apreensões do Ibama ou ICMBio. Também recebemos espécimes resgatados pelos Cetas [Centro de Triagem de Animais Silvestres]”, detalha.
É o caso da mais nova moradora do Zoo, uma fêmea de mico-leão-cara-dourada, que veio para Brasília após ter sido resgatada pelo Cetas de Ilhéus, na Bahia. “Houve toda uma troca de informações do Zoológico com as autoridades responsáveis pelo resgate para saber se estávamos aptos a recebê-la e se nossas instalações estavam em conformidade com as necessidades de cuidado que cada espécie demanda”, prossegue Oliveira.
Dos 10 novos animais, apenas a macaquinha ainda não foi introduzida ao respectivo recinto. Isso porque os recém-chegados precisam passar por uma espécie de quarentena antes de serem introduzidos nos habitats. “Esse processo é importante para que os animais passem por acompanhamento veterinário adequado, com a realização de exames e a detecção de possíveis doenças que eles possam ter”, diz.
Victor Fuzeira, da Agência Brasília | Edição: Débora Cronemberger
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