É preciso resolver a alta dos alimentos e combustíveis, urgente, senão complica

POR AMARILDO CASTRO

Eis que de um modo geral, nem falo muito ou quase nada de política nacional. E em um único grupo de WhatsApp que administro, com moradores do Guará, no Distrito Federal, peço para que não coloquem temas da política nacional. Mas o tema ‘alta dos alimentos’ me arremete nesse momento a tal política nacional, e merece uma reflexão e uma solução, porque está atingindo e muito os mais pobres e até a chamada classe média emergente. Somente os ricos de verdade não estão sendo afetados com preços ‘nas nuvens’ de quase todos os alimentos no país.

Esta semana o presidente Lula deu um depoimento pedindo que a população não compre alimentos que estão caros, e troque por outros, tentando de certa forma jogar a culpa para as empresas pela alta dos preços, mas eis que o discurso não pegou bem, e o presidente foi mais criticado do que elogiado. E muitos sabem que essa alta não é somente culpa das empresas, e de uma conjuntura, onde o Governo Federal precisa agir mais e rápido.

Na condição de consumidor, me espantei ao ver nas prateleiras de um supermercado no Guará, o Distrito Federal, um pacote de café que até poucos dias atrás era vendido perto dos R$ 20, mas na segunda-feira, dia 3 de fevereiro, levava a cifra de R$ 33,99.

Por outro lado, a gasolina comum já beira os espantosos R$ 7 reais e o etanol a quase R$ 5.

Voltando a questão, do pedido do presidente, sugerindo ignorar produtos caros, teria opção o consumidor em colocar água no tanque do carro, que está em torno de R$ 4 o litro, em vez de colocar gasolina?

Teria um pai de família a opção de deixar os filhos sem banho ou sem luz para não gastar água ou energia ou trocar a energia elétrica pela antiga lamparina a querosene??

Alguma coisa está errada, e essa alta exagerada precisa ser resolvida o quanto antes.

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