O senador pediu correção de possível equívoco que causou a extinção da CPI
O senador Izalci Lucas (PSDB/DF) destacou, em Plenário nesta quinta-feira (25), que foi surpreendido com a informação de que a CPI da Chapecoense, da qual é relator, teria sido extinta em dezembro último. Izalci explicou que a presidência do Senado determinou, em março de 2020, que os prazos de funcionamento das CPIs e comissões temporárias fossem suspensos em razão da pandemia.
O senador alertou que a determinação deveria atingir todas as CPIs e comissões permanentes que estavam em curso antes do estado de emergência e pediu ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM/MG), que o fato seja averiguado. Izalci Lucas destacou que a decisão prejudica os trabalhos que estavam sendo realizados pela CPI.
“Supondo que tenha havido algum equívoco de processamento, talvez até um arquivamento automático, por isso peço o restabelecimento da decisão do então Presidente Alcolumbre, que suspendeu todos os prazos das Comissões temporárias. Faço essa questão de ordem para que o prazo da CPI da Chapecoense possa ser reaberto de modo que possamos analisar o relatório final e encerrar os debates que estávamos realizando”, informou Izalci Lucas.
Rodrigo Pacheco, informou que irá analisar o questionamento do senador Izalci Lucas (PSDB-DF).
“Se houve algum equívoco no encerramento da CPI quando ela deveria ser suspensa, esse equívoco será corrigido. Mas vamos avaliar, à luz das informações todas, e muito brevemente eu respondo à questão de ordem apresentada. Se houver o equívoco identificado, nós restabeleceremos e manteremos suspensa, evidentemente, em razão do momento de pandemia, tal como a Comissão Parlamentar de Inquérito da Fake News”, afirmou Pacheco.
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