
Formatura de 20 profissionais capacitadas em parceria da Neoenergia com o Senai ocorreu nesta quinta-feira (9)
Agora, somos eletricistas e estamos prontas para o trabalho. Depois deste curso, descobri que sou capaz de ir além e não vou parar por aqui, quero alcançar voos muito mais altos”. A declaração é de Marina Azevedo, 33 anos, uma das 20 formandas na primeira turma exclusiva de mulheres da Escola de Eletricistas da Neoenergia. A formatura do time feminino foi nesta quinta-feira (9), no Senai Taguatinga.
O curso começou em outubro do ano passado e ensinou todo o beabá da profissão de eletricista de rede de distribuição. Entre aulas técnicas e práticas, as mulheres foram preparadas para ocupar funções na própria distribuidora de energia e em outras empresas do mercado.
“Não foi fácil, tivemos aulas no meio da chuva e do sol escaldante. Estou muito emocionada e, principalmente, feliz em ver onde chegamos. Somos 20 mulheres cheias de garra e determinação”, celebra Marina, que, antes do curso, estava desempregada e, com o certificado em mãos, pretende traçar uma nova carreira profissional.
Para Elieide Santos, o curso foi uma virada de chave. “Estava apertada financeiramente, sem esperanças, até porque o mercado de trabalho não costuma abraçar mulheres de 40 anos”, revela. “Hoje, tenho 41, sou eletricista e, diferentemente de um ano atrás, tenho projetos para o meu futuro”.

Elieide acrescenta que, apesar da insegurança em aprender uma nova profissão, se manteve firme nos estudos, incentivada pelas colegas de classe, além da família e dos amigos. “É muito gratificante começar e terminar o curso com as mesmas mulheres. Uma dava força para a outra e vamos entrar, juntas, em uma área que antes era impossível para nós”, completa.
Durante a formatura, o diretor-presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, revelou que, desde que a distribuidora se firmou no DF, em março de 2021, foram formados 250 profissionais, dos quais 120 são mulheres. Destas, 74 já foram contratadas para trabalhar na Neoenergia Brasília.
“Estas mulheres são preparadas para ingressarem no quadro da companhia, em uma das empresas parceiras e, ainda, para atuar no mercado de trabalho, porque lugar de mulher é onde ela quiser”, enfatizou Candian. “Quando chegamos ao Distrito Federal, não tínhamos nenhuma mulher como eletricista de rede e, hoje, elas compõem quase 25% do quadro de eletricistas da empresa”.
Texto e foto: Catarina Loiola, da Agência Brasília | Edição: Claudio Fernandes
Leave a Reply