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O lançamento ocorrerá durante a Marcha das Mulheres Indígenas, uma das articulações que Mari tanto valorizava e ajudou a construir, e contará com a presença de lideranças políticas, parlamentares, movimentos sociais e figuras públicas, entre elas a Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e a deputada federal Célia Xakriabá. Três meses após sua partida, Marielle Ramires continua abrindo caminhos. No dia 5 de agosto, em Brasília, será lançada oficialmente a Fundação Marielle Ramires, um projeto coletivo e inédito que dá forma e continuidade ao legado que ela construiu em vida, nas ruas, nas redes, nas florestas e nos territórios em luta. Mais do que uma homenagem, a Fundação nasce como uma plataforma viva de suas ideias, afetos e articulações. Ela será a casa institucional de projetos que Marielle ajudou a criar e fortalecer, como o Clímax, a Casa NINJA Amazônia, o Circuito NINJA Cerrado de Formação e a Caravana Rumo à COP, entre outros que seguem mobilizando causas pela justiça climática, pelos direitos humanos e pela democracia popular. “A Fundação nasce para garantir que o legado de Marielle não se transforme em saudade, mas em ação. Ela foi uma força motora da nossa geração, alguém que soube costurar territórios, causas e afetos com uma potência política rara. O que estamos fazendo aqui é abrir caminhos para que esse legado inspire novas gerações e continue transformando realidades, do cerrado à floresta, das ruas às instituições”, afirma Dríade Aguiar, porta-voz da Mídia NINJA e integrante da equipe fundadora do projeto. O lançamento ocorrerá durante a Marcha das Mulheres Indígenas, uma das articulações que Mari tanto valorizava e ajudou a construir, e contará com a presença de lideranças políticas, parlamentares, movimentos sociais e figuras públicas, entre elas a Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e a deputada federal Célia Xakriabá. A Fundação será sediada na Nave Brasília, espaço de articulação política e cultural da Floresta Ativista – rede de comunidades temáticas e territoriais – na capital federal. Mais do que um lançamento, o dia 5 será um ato de continuidade. Porque Marielle não foi só uma militante, uma comunicadora ou uma liderança: ela foi e segue sendo uma semente. E a Fundação que agora leva seu nome é um campo fértil para que muitas outras floresçam. |