
POR AMARILDO CASTRO
Continua tenso o clima durante algumas sessões ordinárias na Câmara Municipal de Valparaíso de Goiás. Mesmo o que parece ser uma coisa simples, no fim se torna motivos de baixarias. E foi isso que aconteceu na manhã desta quarta-feira, 22 de maio logo após a abertura dos trabalhos na sessão ordinária, sob o comando do vereador Alceu Gomes, o presidente da Casa de Leis.
Cerca de quinze minutos após a abertura dos trabalhos, já passado o tempo para apresentação de matérias, a vereadora Cláudia Aguiar, que chegou atrasada em plenário, pediu tempo para, mesmo fora do tempo, apresentar uma matéria, e teve o tempo negado pelo presidente da Casa. Ela protestou em alto som, causando um certo desconforto em plenário.
Ao mesmo tempo, o vereador Zequinha, que é o 1o secretário do Legislativo, sendo ele o responsável pelo pagamento dos servidores, (ele assina depois de Alceu) não o fez no dia 17, quando Alceu havia, por meio de ofício pedido para que ele autorizasse o pagamento dos servidores da Casa. Mas ele alegou que o Banco do Brasil teria cobrado um taxa de R$ 45 mil para liberar o dinheiro no dia 17, e assim, ele preferiu pagar somente na data de praxe, dia 20 para evitar pagar essa taxa.
A discussão cresceu, Zequinha passou a praticamente gritar e falando em corrupção, e assim, Alceu preferiu encerrar a sessão, que durou na prática, cerca de 20 minutos.
Procurados pela reportagem, Alceu disse que não tem cabimento o banco cobrar uma taxa de R$ 45 mil sendo que o dinheiro está em conta, e que não entende porque Zequinha não autorizou o pagamento.
Já Cláudia Aguiar disse que teria sido autoritarismo de Alceu não conceder o espaço (fora de hora) para apresentação de matéria. Sem entrar em detalhe ainda citou a palavra corrupção, mas sem em primeiro momento, dar nenhuma explicação. Mas após ler a reportagem, entrou em contato e comentou que no Regimento Interno da Câmara a permite fazer apresentação de matérias no horário em que buscou fazer, mas que foi autoritarismo do presidente não conceder espaço.
Já Zequinha não respondeu a uma mensagem enviada pelo WhatsApp para o seu celular questionando o ocorrido.
Após o fim da sessão, Zequinha ainda continuou aos berros dentro do plenário mostrando um documento, ao qual a reportagem não teve acesso.
ABAIXO, VEJA UM BREVE VÍDEO DO OCORRIDO EM GRAVAÇÃO FEITA PELA NOSSA REPORTAGEM
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