O projeto de paisagismo da Casa Hype, sede da Hype Empreendimentos, destaca-se nacionalmente pela integração entre sustentabilidade e preservação ambiental no paisagismo, promovendo o uso de espécies nativas e respeitando a herança cultural O Green Building Council Brasil (GBC), principal órgão internacional de sustentabilidade do setor imobiliário, acaba de lançar mais um selo: o GBC Biodiversidade. A primeira empresa no Brasil a receber essa certificação é a Hype Empreendimentos, reconhecida pelo projeto de paisagismo de sua sede, a Casa Hype, assinado pela Bloco Base, consultoria especializada em construção sustentável. Para essa conquista, a curitibana Hype garantiu que 100% das espécies do projeto fossem nativas, superando a exigência mínima de 75% de espécies nativas para a certificação. Algumas da antiga família moradora foram mantidas por seu valor histórico, enquanto as invasoras foram removidas. O projeto paisagístico, dividido em zonas, se inspira em outros empreendimentos da construtora, todos eles também concebidos pela Bloco Base, proporcionando aos visitantes uma experiência estética diversificada, com elementos presentes em outros projetos da empresa. A Casa Hype, localizada em um chalé dos anos 70, também homenageia a memória de seus antigos moradores, como o casal moldavo Samuel e Nádia Krasneansky, que criaram um ambiente acolhedor no Brasil, e a pianista russa Olga Kiun, que deixou sua marca cultural em Curitiba. Hoje, a sede da construtora une passado e futuro, preservando sua história e acolhendo novas histórias. Selo GBC Biodiversidade Essa nova certificação estimula o mercado imobiliário e o setor da construção a investir em projetos voltados para a preservação e regeneração ambiental, com foco especial nas áreas mais impactadas por obras, como a Mata Atlântica e o Cerrado. Para conquistá-la, é necessária a utilização de pelo menos 75% de espécies nativas em projetos paisagísticos, além de exigir variedade para evitar grandes áreas com uma única espécie. Flores que atraem polinizadores também são obrigatórias para aumentar a biodiversidade, assim como árvores frutíferas nativas. Projetos não podem incluir espécies invasoras e, se já houver alguma no terreno, ela deve ser removida. Além disso, cada espécie deve ter uma justificativa técnica, incluindo informações sobre sua origem e status de endemismo ou risco de extinção. Para projetos sem áreas de jardim, a certificação exige o plantio de árvores nativas em uma área equivalente ao dobro do terreno do projeto, em qualquer parte do bioma local. |
Felipe Augusto Faria, CEO do Green Building Council Brasil, entrega o selo de Biodiversidade da casa Hype para Iago de Oliveira, sócio-fundador do escritório de sustentabilidade Bloco Base Felipe Augusto Faria, CEO do Green Building Council Brasil, diz que o objetivo da certificação é conectar o mercado da construção com a regeneração e a preservação da diversidade biológica. “Com esse selo, esperamos valorizar a arquitetura paisagística tanto em empreendimentos certificados quanto em outros. Nosso objetivo é aumentar nossa influência, incentivando a adoção de espécies nativas do bioma no paisagismo e estimulando investimentos em áreas públicas e privadas para a regeneração e preservação da biodiversidade, um dos maiores tesouros da nossa nação”, explica. Felipe Augusto Faria, CEO do Green Building Council Brasil, diz que o objetivo da certificação é conectar o mercado da construção com a regeneração e a preservação da diversidade biológica. “Com esse selo, esperamos valorizar a arquitetura paisagística tanto em empreendimentos certificados quanto em outros. Nosso objetivo é aumentar nossa influência, incentivando a adoção de espécies nativas do bioma no paisagismo e estimulando investimentos em áreas públicas e privadas para a regeneração e preservação da biodiversidade, um dos maiores tesouros da nossa nação”. Casa Hype Iago de Oliveira, sócio-fundador da Bloco Base, explica que o jardim da Casa Hype inclui a clúsia, uma planta típica da Mata Atlântica, e a bromélia imperial, uma espécie ameaçada de extinção. A bromélia imperial também é usada em projetos da Hype, em especial no High, recente lançamento da incorporadora, com apartamentos a custos acessíveis, que promovem a sustentabilidade e oferece soluções ambientais qualificadas em todos os seus empreendimentos, independentemente do valor. “Escolhemos ainda espécies ameaçadas de extinção, como a palmeira-juçara, símbolo da destruição da Mata Atlântica, que produz frutos essenciais para aves médias e grandes, como tucanos e papagaios. Também criamos uma área campestre com carqueja, uma planta importante no Paraná, e um banco para contemplação do espaço”, esclarece Iago. Para Nikolas Gules Batista, diretor de Incorporação da Hype Empreendimentos, a conquista do primeiro selo GBC Biodiversidade do Brasil representa o resultado de anos de dedicação e esforço conjunto da empresa, em parceria com importantes aliados como a Bloco Base. Por isso, a Hype tem se dedicado à sustentabilidade por meio de ferramentas como o paisagismo, conforto térmico e lumínico, iluminação eficiente e metais e louças economizadoras. “Ter o selo associado à nossa sede, a Casa Hype, é um reconhecimento muito importante para nossa jornada de sustentabilidade. Estamos comprometidos em aplicar a mesma metodologia em outros empreendimentos, ampliando nosso impacto ambiental”, afirma. Importância de espécies nativas em projetos de paisagismo Pesquisas mostram que mais de 90% das plantas usadas no paisagismo convencional no Brasil são exóticas, ou seja, não existiam aqui antes da colonização europeia, apesar de o país ser o mais biodiverso do mundo. Isso impede a criação de uma identidade estética brasileira e causa um impacto ambiental negativo. Segundo a ONU, o uso de espécies exóticas no paisagismo é a segunda maior causa de perda de biodiversidade no mundo, pois muitas delas se tornam invasoras, substituindo as espécies nativas e reduzindo a biodiversidade das florestas. |
Utilizar espécies nativas em projetos paisagísticos oferece várias vantagens: elas requerem menos manutenção e irrigação, promovem a biodiversidade local e ajudam na preservação do ecossistema. Além disso, espécies endêmicas e em risco de extinção devem ser incluídas nos projetos para protegê-las e resgatar a cultura local, enquanto árvores frutíferas nativas fornecem alimento para a fauna. Plantas que atraem polinizadores também são importantes para manter o equilíbrio ecológico, tornando o paisagismo com espécies nativas uma ferramenta eficaz para a conservação ambiental, cultural e econômica. Sobre o Green Building Council O Green Building Council Brasil (GBC Brasil) é uma organização sem fins lucrativos que promove práticas de construção sustentável no país. Ele é responsável por certificar edificações sustentáveis por meio do selo LEED, um dos mais reconhecidos globalmente, além de oferecer treinamentos e consultorias para fomentar o uso de técnicas que reduzem o impacto ambiental e aumentam a eficiência energética. O GBC Brasil tem como missão transformar a indústria da construção, gerando benefícios econômicos, sociais e ambientais para a sociedade. Sobre a Hype Empreendimentos Fundada em 2009, a Hype é o resultado da vontade de dois jovens empreendedores de mudar o mercado imobiliário no Brasil. Ao longo dos seus 15 anos de história, a Hype já construiu mais de 80 empreendimentos. Juntando metodologias, tecnologias e experiências com valores de inovação, a empresa trabalha para entregar experiências extraordinárias. Para a Hype, cada projeto é dotado de um significado que vai além da mera construção: é a materialização de um conceito exclusivo, cuidadosamente pensado para atender às exigências de quem busca um padrão excepcional de moradia e experiência de compra. |
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