- Morena Prata se destaca há anos pelo seu estilo estravagante e folclórico na Região Metropolitana Sul, sempre com seus trajes rosa, o que inclui ainda carro, celular e todos os objetos que usa no dia a dia
POR AMARILDO CASTRO
Quem mora ou conhece a Região Metropolitana Sul, mais especificamente as cidades do Novo Gama e Valparaíso de Goiás, provavelmente já se deparou com um Palio todo rosa desfilando pelas ruas. Quem é mais íntimo ou mesmo amigo, sabe que naquele carro anda a jornalista Morena Prata, 64, carioca, que chegou à região ainda jovem, e em seguida fundou o jornal impresso A Voz do Povo, veículo que desde então nunca deixou de circular, e hoje é bastante conhecido pelos moradores dessas duas cidades.
Em entrevista, a jornalista contou a este canal, como tudo começou. Ela inicia pelo nome. “Morena foi meu pai que me registrou, e Prata vem do meu esposo, Mário Prata, e assim estou há anos muito feliz”, contou.

A jornalista relatou que veio de Niterói-RJ para morar na região já casada, mas ainda jovem, e que no mesmo ano da emancipação de Valparaíso de Goiás e Novo Gama (1995), fundou o jornal A Voz do Povo, e a partir dali, com a política própria das duas cidades, que passaram a eleger prefeitos e vereadores, buscou vaga na Câmara Municipal de Novo Gama. Como precisava fazer um marketing mais agressivo, ao lado do marido, acordou que usaria o rosa como bandeira para divulgar a campanha.

“Eu não ganhei a eleição, mas tive mais de 600 votos, e como já gostava da cor rosa, resolvi adotar essa cor para o meu dia a dia, e nunca mais deixei de usar. “São vários anos assim, com essa cor maravilhosa”, relata.
Prata diz que o seu jornal atua em todo o Entorno Sul, e até outras cidades, como Goiânia, Brasília, Santo Antônio do Descoberto e Águas lindas. Hoje, conta, à frente do jornal está ela própria e a filha Isabel Cristina.

Teóloga, psicóloga e jornalista, Prata ensina que para dar certo um jornal precisa atender bem e não pode ter ‘inimigos’. A gente precisa de todos e todos precisam da gente, então procuramos divulgar coisas boas, não entro em polêmicas”, ensina.
Perguntada sobre o segredo de estar à frente de um jornal impresso há 28 anos, ela dá a dica: “Não contesto quem entre em polêmicas, divulga notícias ruins, prefiro ir pelo lado positivo, esse meu lado de psicóloga me ajuda nisso”, resume.