Leilão de Energia Nova da CCEE e ANEEL atrai R$ 2,95 bilhõesem investimentos

Recurso vai viabilizar obras de 22 usinas em nove estados, para atendimento da
demanda de distribuidoras

O Leilão de Energia Nova A-5 realizado nesta sexta-feira (14) pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica — CCEE e Agência Nacional de Energia Elétrica — ANEEL atraiu R$ 2,95 bilhões em investimentos para viabilizar obras de 22 usinas. O fornecimento começará em 2027, atendendo a demanda das distribuidoras do mercado regulado, que abastece residências e pequenas empresas.
 

As hidrelétricas, eólicas, solares fotovoltaicas e termelétricas a biomassa e resíduos sólidos que venceram o certame serão construídas em nove estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste, Sul e Nordeste. Os volumes serão direcionados para o Sistema Interligado Nacional — SIN para atendimento dos clientes da Celpa e da Cemig.
 

Para Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE, a negociação cumpriu seu principal objetivo. “Os leilões continuam sendo um mecanismo muito importante para garantir o fornecimento de energia para a população com o menor custo possível, além de manter a diversidade de fontes na matriz, a nossa principal vantagem no setor em relação a outros países”, afirma o executivo.
 

O leilão contratou 176,8 megawatts médios em energia. O preço médio de 237,48 R$/MWh garantiu deságio médio de 26,38%. O 37º Leilão de Energia Nova seguiu as determinações da Lei 14.181/2021 e todas as etapas foram realizadas em formato virtual. O resultado completo está disponível no site da CCEE.
 

Resumo do Resultado

Sobre a CCEE

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia – no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo – por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo).

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