- Ação para ‘desocupar’ as bancas ocorreu na manhã desta quinta-feira, dia 16, trazendo muitas dúvidas e revolta dos então permissionários
Uma ação realizada por agentes do governo local na Feira do Guará para a ‘desocupação’ de 11 bancas que teriam sido licitadas nos últimos dias por suposto abandono de seus permissionários trouxe revolta aos comerciantes locais. Isso porque, segundo eles, na palavra de Cristiano Jales, ex-presidente da Ascofeg, a associação que administra a feira, somente quatro bancas estão de fato fechadas nos últimos meses, mas no cadastro do GDF, feito pela gerência de Feiras da Administração do Guará em 2023, constariam as 11 bancas, o que teria pego de surpresa inclusive os próprios feirantes (os outros 7), que estariam com as bancas em funcionamento, e essa seria a revolta dos comerciantes.
Jales explicou que das 646 bancas que funcionam na Feira do Guará, somente quatro estão fechadas, e inclusive, já havia sido feitas mais de uma reunião com o GDF para discutir o assunto, junto ao secretário Valmir Lemos de Oliveira, hoje chefe-adjunto na Secretaria de Governo (Segov) do Distrito Federal, e sempre havia boas expectativas de uma solução, mas isso não aconteceu.
O ex-presidente da Ascofeg ainda enviou à reportagem vários documentos que segundo informou, comprovariam a atividade legal das 7 bancas que foram licitadas, em sua opinião, de forma ilegal porque nem mesmo o juiz que cuida do caso teria dado o aval para que fossem licitadas.
Resposta da Administração do Guará
A Administração do Guará informa que, conforme estabelecia o edital, na manhã desta quinta-feira (16/5), houve a posse dos boxes aos novos permissionários, vencedores da licitação realizada no início deste ano.
A Administração do Guará esclarece que ainda, durante todo o processo de licitação, houve a oportunidade de ampla defesa os antigos permissionários, inclusive com a prorrogação de prazos desde o ano de 2022.
A ação de hoje contou com o apoio de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), tais como Polícia Militar, Polícia Civil, DF Legal, Secretaria de Governo, Secretaria-Executiva das Cidades e Administração Regional, sendo executada totalmente dentro da legalidade.