Luziânia-GO / Greve dos professores dura apenas 4 horas e categoria se revolta com presidente de sindicato

Acordo firmado não contemplou as pautas do movimento grevista

Mais uma vez os professores de Luziânia são usados pelo sindicato da categoria em movimento grevista liderado pela presidente da entidade, Claúdia Albernaz.   

O movimento, que cobrava a revisão do Estatuto do Magistério e o Plano de Cargos e Salários durou apenas 4 horas. Professores reclamam que mais uma vez a presidente pregou uma coisa e fez outra: “Ela sempre coloca a gente na rua, depois entra na sala com as autoridades e sai de lá com decisões que não contemplam a categoria”, afirma uma docente que participou do movimento grevista e que não quis se identificar. Segundo ela, isso aconteceu nos governos de Célio Silveira e Cristóvão Tormin.   

Claúdia é uma velha conhecida dos professores e já está à frente do Sintego/Luziânia há mais de uma década e tem o hábito de convocar greve em anos eleitorais. “Sempre nos usa como massa de manobra para conseguir o que quer. Sempre foi diretora de escola, que é cargo de confiança do governo, e nesta eleição vai ser candidata a vereadora”, completou a professora.   

Nas negociações, a presidente deixou de contemplar os professores em estágio probatório e também não trouxe nenhuma conquista para os profissionais do administrativo.   

Quanto à revisão do Estatuto, o Sindicato voltou atrás e disse aos professores que o mesmo não poderia ser aprovado este ano por causa das eleições e que ano que vem será a primeira pauta de reivindicação.  

Sobre a questão da perda da coordenação livre por apresentação de atestado, que foi resolvido, vale ressaltar que o Sintego fez parte do processo que implantou a jornada ampliada no município em 2011 e que estava de acordo com a portaria que “prejudicava” a categoria.

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