MIDR supera previsão constitucional de investimentos em irrigação nas regiões Centro-Oeste e Nordeste

by Amarildo Castro
  • Em 2023, foram investidos 66,56% dos recursos destinados à irrigação para a Região Nordeste e 21,85% na Região Centro-Oeste. Percentuais mínimos são de 50% e 20%, respectivamente
  •  

O Governo Federal, por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, superou, em 2023, a previsão constitucional de recursos para irrigação nas regiões Centro-Oeste e Nordeste do País. De acordo com o artigo 42 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), 50% dos investimentos federais em irrigação devem ser direcionados ao Nordeste e 20%, ao Centro-Oeste. No ano passado, esses percentuais foram de 66,56% e 21,85%, respectivamente.

Dos R$ 224,8 milhões investido no ano passado pelo MIDR e instituições vinculadas na área de irrigação, R$ 149,6 milhões foram destinados ao Nordeste e R$ 49,1 milhões, ao Centro-Oeste.

“O Brasil tem um potencial de 55 milhões de hectares para irrigar, dos quais apenas 8,5 milhões são irrigados. Isso significa que temos muito a crescer, tanto na geração de emprego quanto na produção de alimentos. O setor pode contribuir fortemente para o crescimento do País”, destaca o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. “E as regiões Nordeste e Centro-Oeste têm um papel muito importante nesse processo”, completa.

Waldez Góes destaca que, no mínimo, 50% dos recursos devem ser destinados a agricultores familiares. “Desse modo, a alocação de recursos não apenas reforça a infraestrutura hídrica, mas também sustenta o crescimento econômico dessas comunidades. Além disso, essa aplicação estratégica promove um ambiente propício ao crescimento sustentável da agricultura, garantindo a segurança hídrica e fortalecendo a produção local”, observa o ministro.

A jornada rumo ao fortalecimento da agricultura irrigada não só atende aos critérios constitucionais, mas também sinaliza um caminho promissor para um setor agrícola mais robusto e sustentável, como destaca a diretora de Irrigação, do MIDR, Larissa Rêgo.

“Os números alcançados refletem não apenas o cumprimento de um dispositivo constitucional, mas também um compromisso com o desenvolvimento socioeconômico regional. A promoção da agricultura irrigada, associada a uma abordagem sustentável, aponta para um futuro mais próspero e resiliente para as diversas regiões do Brasil”, afirma Larissa.

A diretora ressalta que os números alcançados não são apenas indicativos de conformidade legal, mas também representam um avanço significativo no sentido de fortalecer a base econômica e social. Além disso, a visão estratégica da promoção da agricultura irrigada contribui não apenas para o cumprimento de normas, mas também para a construção de um setor agrícola capaz de enfrentar desafios futuros, consolidando o compromisso com o desenvolvimento sustentável do país e melhorando os indicadores socioeconômicos das regiões envolvidas.

Segundo Larissa, a execução de projetos estratégicos tem sido a âncora desse progresso. “Desde estudos para o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada até o apoio técnico à expansão da irrigação em regiões-chave como Araguaia-Xingu, os investimentos têm impulsionado métodos mais eficazes e sustentáveis na produção agrícola”, aponta.

A diretora também destaca a importância da parceria com outras entidades, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e os Institutos Federais Goiano e de Mato Grosso. “A sinergia entre o Governo Federal e instituições acadêmicas tem desempenhado um papel crucial na implementação de estratégias que beneficiam diretamente os produtores”, finaliza Larissa.


Colaboração da Assessoria de Comunicação Social da MIDR

Postagens relacionadas

Deixe um comentário