Primeira sessão foi marcada por intenso movimento de protestantes na porta da Casa após a polêmica que envolve Paulo Brito (PSC) e discursos de vereadores falando do início dos trabalhos no Legislativo
POR AMARILDO CASTRO
Como era de se esperar, a primeira sessão ordinária na Câmara Municipal de Vereadores de Valparaíso de Goiás neste início de ano foi marcada por protesto, discursos acalourados e a presença do prefeito Pábio Mossoró (MDB), que garantiu ter aberto sindicância na prefeitura para apurar denúncias de supostas propinas pedidas pelo vereador Paulo Brito (PSC) a um empresário local para ‘apagar’ débitos no sistema tributário do Executivo, o que Brito negou à mídia durante todo o mês de janeiro. Mas na primeira sessão, o vereador deu uma justificativa à Casa e não compareceu. Os mais próximos, disseram que foi para evitar mais polêmica, mas que na próxima sexta-feira, 4, ele estaria em plenário. Isso não impediu um manifesto com cartazes de ordem e pedindo até a cassação de Brito, organizada por Adriano Rodrigues, presidente do PRTB local.
Do lado de dentro, o prefeito Mossoró fez um discurso efusivo dizendo que o Executivo já tomou todas as providências, e que na prefeitura, não existe ‘amigo’ que não possa ser investigado, se for o caso, e por isso, abriu sindicância para averiguar a questão que envolve Paulo Brito. Falou ainda das expectativas do governo local para este primeiro semestre. Citou verbas que serão usadas para obras, como recapeamento, Educação, Saúde, entre outras áreas.
A sessão serviu ainda para a posse da nova Mesa Diretora, encabeçada pelo vereador Plácido Cunha (Avante), o vice, Jorge Recife (PDT), o primeiro secretário, vereador Tião da Padaria (PSC); a segunda secretária, Maria do Monte (MDB) e Walison Lacerda (PSDB) como terceiro secretário.
Antes, o presidente da Casa, Placido Cunha já havia informado que a intenção nas primeiras sessões é aprovar PL das Funerárias, que tramita na Casa.
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