No dia Mundial de Combate ao Câncer, neuropsicóloga ressalta importância da saúde mental no tratamento da doença

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Neuropsicóloga Leninha Espírito Santo Wagner afirma que o acompanhamento psicológico pode ajudar a enfrentar os momentos desafiadores do tratamento; apoio mental é recomendado a familiares e amigos do paciente

O tratamento de uma doença grave, como o câncer, nunca deve ser só físico.  Parte da luta pela cura está no apoio psicológico que pacientes e familiares precisam receber para lidar com os desafios do tratamento médico. De acordo com a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar cerca de 625 mil novos casos de câncer em 2021, e, no dia em se comemora o Dia Mundial de Combate ao Câncer, neste 4 de fevereiro, especialistas ressaltam a importância do atendimento psicológico nessa jornada.

“Sem saúde mental não pode haver saúde alguma. Há quem tenha uma estrutura mental forte, inabalável, mas há quem tenha uma estrutura mais fragilizada.  Diante da notícia do diagnóstico da doença, ainda que não seja consigo, tem pessoas que ficam tão abaladas, que se abrem a quadros de doenças mentais”, ressalta a neuropsicóloga Leninha Espírito Santo Wagner.

Neuropsicóloga Leninha Espírito Santo diz que tratamento psicológico precisa ser iniciado junto ao tratamento oncológico

Para a profissional da saúde mental, além do atendimento ao paciente, as pessoas que estão diretamente ligadas à situação também devem buscar ajuda. “Todo o sistema familiar envolvido, bem como o comboio social mais próximo, se tornam a rede de apoio para o paciente no processo do diagnóstico, cirurgia, pós cirúrgico e tratamento. Não raro, a depender da idade, dos vínculos emocionais, do registro da subjetividade ou dos traços de personalidade, o pai, a mãe, o marido ou esposa, um dos filhos ou mesmo um amigo muito próximo, fica mais alterado e precisa de mais apoio que o próprio paciente”, salienta.

A especialista também indica que o tratamento psicológico se inicie junto ao tratamento oncológico.

“Após o diagnóstico, vem o tratamento, a quimioterapia, radioterapia, exames auxiliares, acompanhamento com o cirurgião e o oncologista. Para todo esse enfrentamento, um profissional da saúde mental pode ser de grande valia. No sentido de acompanhar a demanda mental de cada paciente, trazer novas decisões, executar ações benéficas, retirar comportamentos deletérios, e muito mais”, finaliza.

* Neuropsicóloga Leninha Espírito Santo Wagner está disponível para falar mais sobre o assunto e dar entrevistas.


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Fotos: acervo pessoal e banco de imagens

Texto:  MF Press Global

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