No país e no DF, Varíola dos Macacos avança. Veja cuidados, sintomas e como evitar

Foto: SCIENCE PHOTO LIBRARY/BBC

Mesmo diante do quadro, doses da vacina para a doença só devem chegar ao Brasil 

Com o aumento de casos da contaminação de pessoas no Brasil por Monkeypox, o vírus causador da chamada Varíola do Macacos, a população tenta de todas as formas se proteger, e principalmente se informar sobre os problemas causados pela doença, seu tipo de transmissão e riscos. No país, até o dia 2 de agosto, segundo o portal uol.com.br, haviam 1.369 pessoas contaminadas com o vírus, sendo o primeiro caso, com registro no início de junho. No Distrito Federal, o número até terça-feira, dia 2, os número de infectados era de 37, sendo outros 97 com suspeita e em observação, divulgou a Secretaria de Saúde local.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), informou o site, não traz uma previsão de vacinação em massa para a doença, isso, nem mesmo em caso de um grande surto a curto prazo.
Assim, os governos estão tratando o tema para vacinação de grupos prioritários, mas sem especificar números.

No Brasil, as previsões otimistas mostram que devem chegar ao país, cerca de 20 mil doses para imunização até o mês de setembro, e outras 30 mil até o mês de outubro.

No DF, embora a doença ainda não cause tanto temor como ocorreu como o novo coronarívus, a  enfermidade já assusta porque avança em ritmo acima da média. Segundo divulgou recentemente a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o infectados já estão na casa das quatro dezenas e quase uma centena de casos suspeitos da doença.

Abaixo, veja o que listou o site uol.com.br em publicação do último dia 2 de agosto (com algumas pequenas inserções da Redação do Blog do Amarildo, com base em textos da OMS):Ficar atento aos sintomas – Com texto baseado em estudos da Organização Munidial de Saúde (OMS), o período de incubação do vírus é de até cinco dias. Nesse período, há dores musculares, febre alta, inchaço dos glânglios linfáticos, perda de energia, entre outros sintomas.

Erupção cultânea – Começam com um a cinco dias após o início do estágio de febre. Concentram-se mais no rosto e estremidades do corpo, como mãos, braços e planta dos pés. Podem atingir regiões genitais. 

As bolhas começam como feridas planas e com os dias, ganham  formatos mais arredondados.
Maioria das pessoas se recupera de forma rápida, mas há grupos de risco como portadores do HIV, transplantados, pessoas em tratamento de quimioterapia que requerem maior cuidado e podem ter estágio mais avançado da doença, com maior risco.

Como evitar – A forma mais comum de transmissão é o contato direto com a pessoa infectada, seja por toques, beijos, ou sexo. Lembrando que camisinha, no caso de sexo, não evita a doença porque outra partes da pessoa infectada, e com as bolhas podem entrar em contato com a outra pessoa.
Evite ainda compartilhar talheres, copos, toalhas e outros objetos com a pessoa infectada.

Como evitar
Uma das formas de minimizar a possibilidade de contrair a doença, assim como no caso da covid -19 é usar máscaras de proteção facial.

O conteúdo abaixo é uma reprodução do site www.bbc.com

Mortalidade

Quão mortal é a varíola dos macacos?

Essa é a principal pergunta que muitos se fazem ao ouvir falar de uma doença desconhecida. Especialmente se ela compartilha o nome com uma das mais mortíferas da história.

“Felizmente, a varíola dos macacos é muito mais branda do que a versão humana da varíola”, explica Raúl Rivas González, professor de microbiologia da Universidade de Salamanca, na Espanha, à BBC News Mundo (serviço de notícias em espanhol da BBC).

A varíola humana tinha duas versões: varíola maior e varíola menor. A maior era a mais mortífera — com mortalidade em 30% dos casos de infecção. A menor causava doenças mais leves e raramente levava à morte.

Algo parecido acontece com a varíola dos macacos, embora com taxas de mortalidade mais baixas. Existem duas versões: da África Ocidental e da África Central.

“A da África Ocidental é a mais branda, com mortalidade entre 1% e 10%, e parece ser a que está causando o surto na Europa”, diz Rivas. “A da África Central, por outro lado, é mais virulenta e perigosa e pode matar cerca de 20% dos infectados”, acrescenta.

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