Cidade caminha a todo vapor, com crescimento acelerado e fim das grandes áreas verdes, que na verdade eram lotes vazios, que ficaram assim por décadas e traziam beleza à cidade.
Em um episódio digno de um bom documentário, a Região Administrativa do Guará, RA10, no Distrito Federal caminha para mais uma grande mudança no perfil urbanístico da cidade. Com a chegada de um novo edifício residencial em uma área verde (que na verdade é um lote), em frente ao Edifício Consei, na QE 32/33, no Guará 2, a cidade entra em fase definitiva do fim dos grandes espaços verdes e gramados, uma característica da cidade desde sua inauguração, que ocorreu em 5 de maio de 1969.
Dessa forma, festividades tradicionais na cidade, como o São João Guará, caso seja realizada no mesmo espaço de antes, já a partir deste ano terá sua área reduzida devido à nova construção. Mesmo destino teve a área gramada em frente à 4a DP, onde foi construída este ano, a unidade da Casa Brasileira. Por ali, Miguel Edgar fez em junho, o Grande São João Guará, e para este ano, caso faça no mesmo local, terá espaço bastante reduzido para a realização da festa.
Voltando ao passado, no início da construção do Guará, desde aquela época, a comunidade local se acostumou a desfrutar desses espaços verdes como se o jardim de casa fosse, inclusive para passear com seus animais de estimação e aumentar a qualidade de vida. Mas maioria se esqueceu que esses grandes lotes pertenciam à Terracap ou à União, que nos últimos dez anos, começaram a vender essas áreas de forma acelerada, e hoje, fora alguns espaços supostamente destinados a equipamentos públicos, como escolas, o restante praticamente foi tudo vendido.
Assim, as construtoras começaram desde 2008 a levantar os primeiros edifícios. Verdadeiros arranha-céus, e mais recentemente, com algumas mudanças nas leis, esses edifícios podem chegar até 12 andares (ou mais), dependendo da configuração da construção.
Para não deixar essa história passar ‘batida’ na cidade, o Blog do Amarildo prepara um documentário para falar desse crescimento, assim como os desafios e as obras necessários para garantir alguma qualidade de vida aos moradores, bastante prejudicados com essa nova fase, já que as obras de melhorias não avançam na mesma proporção das construções.
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