Objetivo é obedecer à Lei Orgânica da Cultura do Distrito Federal, que prevê uma votação entre comunidade cultural para eleger três nomes para escolha dos novos diretores das Casas de Cultura nas RAs. No Guará, processo já começou, mas ainda depende de autorização do Executivo local e definição de datas
POR AMARILDO CASTRO
Neste ano de 2022, além das eleições para a escolha dos 24 deputados distritais, oito federais e mais o governador, chama atenção no Distrito Federal, uma outra ‘eleição’ paralela a tudo isso: trata-se da escolha dos novos gerentes de cultura nas RAs, que na prática, serão escolhidos por lista tríplice entre a comunidade cultural em votação aberta à comunidade também, desde que o ‘eleitor’ resida na cidade onde está votando, obedecendo assim à Lei Orgânica da Cultura do DF. E logo após, essa mesma lista será entregue ao Governo do Distrito Federal, por meio das administrações para que o Executivo faça validar o nome mais votado da lista. Ao menos essa é a regra, e todos esperam que seja cumprida. Embora não tenha uma data específica para ocorrer, a expectativa é que esse processo seja todo concluído até o final de setembro próximo.
No caso do Guará, o processo já está adiantado e um edital está sendo preparado pelos conselheiros de Cultura, que em breve entregarão o documento à Administração do Guará, que por sua vez, enviará o documento para o GDF para a publicação no Diário Oficial, ficando assim, autorizado em seguida o início dos trâmites para a escolha do novo gerente de cultura. O processo deve ser estendido para todas a RAs do DF, que também escolherão seus novos gerentes na área de cultura.
No momento, no caso do Guará, o mandato de Julimar dos Santos, atual gerente, já terminou, mas foi estendido até que um novo gerente de cultura seja escolhido. A reportagem apurou que ele pode participar do ‘pleito’, caso pretenda.
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