Pedido de afastamento cautelar do vereador Paulo Brito e servidores do Executivo feito pela Justiça domina redes sociais em Valparaíso

Embora negue, participação em suposto esquema de cobrança de propinas junto a empresários locais, parlamentar sofre desgaste político

Um pedido feito pela Justiça, em Valparaíso de Goiás, onde pede o afastamento do vereador Paulo Brito (PSC) e de outros supostos envolvidos em esquema de cobrança de propinas junto a empresários da cidade dominou as redes sociais em Valparaíso de Goiás na última sexta-feira. O vereador foi denunciado pelo empresário Fernando ‘da Funerária’ em 2021 onde supostamente estaria cobrando propina para ‘limpar o nome de devedores do fisco local’. Além de Brito, outros servidores do Executivo local também tiveram os nomes citados pela Justiça para o afastamento temporário. De acordo com a divulgação feita pelo jornalista Fred Gurgel, os nomes em questão, além de Brito são: Bruna Mousinho Martins, José Emidiano Teodoro de Oliveira, Geizivaldo de Araújo Lima Franco e Welington Joas Lacerda Brito, que ocupam cargos na Superintendência da Receita Tributária e Superintendência dos Serviços de Fiscalização Municipal (Susfim).

Embora o pedido de afastamento envolva cinco pessoas, o maior desgaste é para o vereador Paulo Brito, pois ocupa um cargo de maior visibilidade e eleito por voto popular. No entanto, o vereador, por meio de sua assessoria diz estar tranquilo, e que já entrou com recursos para evitar o afastamento e diz acreditar em um despacho favorável.

Brito sempre negou a participação no suposto esquema, e diz que colabora com as investigações o tempo todo. Mesmo assim, a Justiça não tem dado trégua ao parlamentar. Não faz muito tempo, a polícia fez mandado de busca e apreensão em sua casa, mais recentemente o próprio vereador afirmou que teve sua conta bancária bloqueada, e agora foi feito o pedido de afastamento cautelar das suas funções na Câmara. Até a sexta-feira,, 13, o presidente do Legislativo, vereador Placido Cunha (Avante), afirmou à mídia que não havia sido comunicado sobre o pedido de afastamento, mas que tomará as medidas assim que for notificado. Já o prefeito Pábio Mossoró (MDB), em recente depoimento à reportagem, disse repudiar qualquer tipo de corrupção, e que o Executivo local colabora com as investigações da polícia e da Justiça.

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